Na madrugada da última segunda-feira (11), por volta das 3h30, uma enfermeira foi brutalmente agredida por um paciente que estava visivelmente embriagado. As agressões ocorreram na UPA Santana, em Ponta Grossa. O homem chegou ao pronto atendimento por volta das 2h da madrugada e ao ser atendido pela enfermaria solicitou cobertores. Contudo, foi alertado de que os cobertores só poderiam ser fornecidos a pacientes internados. Por conta disso, ele ficou alterado e partiu para cima de uma das enfermeiras.
A vítima é Iza Maria Sidoski, enfermeira da UPA Santana. Segundo Iza, após explicar ao agressor os protocolos da UPA, ela revela que ele a agrediu por trás, enquanto estava sentada diante do computador. A vítima sofreu lesões nos braços e chegou a ser estrangulada pelo homem. Após minutos de tortura, outro paciente e um acompanhante, que estavam no local na hora do ocorrido, conseguiram tirar o agressor de cima da enfermeira.
Em entrevista ao Portal BNT Online, Iza relata como tudo aconteceu, além de mencionar o descaso da própria UPA, visto que o pronto atendimento já possui histórico de agressões deferidos por pacientes contra trabalhadores da saúde.
Confira o áudio da enfermeira: [anchor=https://anchor.fm/bnt-online/episodes/Enfermeira-da-UPA-Santana-revela-como-foram-as-agresses-sofridas-na-ltima-segunda-feira-11-e18m88d]
Como forma de pedir justiça por Iza, na sexta-feira (15), será realizado um protesto em frente a UPA Santana. Organizado pelas enfermeiras, a ação está prevista para ocorrer por volta das 7h.
SindServ cobra soluções imediatas para o caso
Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Ponta Grossa (SindServ), Roberto Ferenzoviz, amanhã será protocolado novamente um documento ao governo e também aos vereadores, a fim de conseguir providências imediatas para os servidores públicos da saúde de Ponta Grossa. “Já fizemos reunião com o Dr. Manjabosco e coma Dra. Tânia sobre isso, pois não é a primeira vez que ocorre casos de agressão contra enfermeiros e enfermeiras da cidade”, afirma Roberto.
O Portal BNT Online tentou entrar em contato com a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa para saber quais serão as providências tomadas diante do caso, mas até o momento não obtivemos retorno.