Ponta Grossa

Enfermeira faz desabafo sobre agressão em UBS: “violência não resolve”

Infelizmente, casos de stress, violência e até agressões dentro das Unidades Básicas de Saúde ou mesmo Unidades de Pronto Atendimento vem sendo cada vez mais frequentes, e quem acaba pagando o pato são os profissionais da saúde e a própria população, que de nada tem haver com os problemas de infraestrutura e falta de medicamentos e profissionais, esse foi o desabafo que chegou até a equipe do BnT Online.


A enfermeira Luciane Ciunek Coren resolveu quebrar o silêncio sobre o caso na Unidade Básica de Saúde (UBS) Sharise Angeliza Arruda e afirmou: “violência não resolve”, ao lembrar de casos em que profissionais foram vítimas de violência dentro das unidades. “Nenhuma agressão, física ou psicológica é justificável, posso elencar o motivo que nos agridem: Falta de médicos, falta de medicamentos, falta de mascara, falta de equipamentos disponíveis para exames específicos, falta de vacina e também existem outros motivos, relacionados ao atendimento:”, fatores que vão além das mãos dos médicos e enfermeiros, como relata Luciane.

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“Os atendimentos têm ordem e prioridade seguindo dois principais objetivos: cuidar da população e salvar vidas. Se está com alguma dúvida ou apreensivo, comunique, converse, explique a sua situação. Mas lembre-se que agressões não favorecem nenhum paciente. Respeite a equipe da Unidade de Saúde… estamos aqui para atender… não somos responsáveis pela contratação de médicos e administrativos … não somos nós que licitamos e compramos máscaras” desabafou a enfermeira.

A Unidade Básica de Saúde (UBS) Sharise Angeliza Arruda, no Recanto Verde, foi uma unidade que passou, ainda no dia 24, por um caso de discussão e agressão. Nos últimos meses, a unidade passou a ter ainda mais falta de profissionais, o que faz com que os profissionais tenham que fazer muitas outras demandas. O caso é tão complicado que até o cadastramento das pessoas está sendo dificultoso, isso porque não tem profissionais suficientes para fazer esse serviço. Em unidade onde o público é mais humilde, a situação é ainda mais complicada, isso porque as vezes é necessário encaminhá-lo para outra unidade, às vezes muito mais longe, para que o atendimento seja finalizado, ou mesmo iniciado


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