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Escola de PG usa lavanda para conscientizar alunos sobre Epilepsia

A aula-passeio comemora o Dia Roxo, 26 de março, em referência ao Dia Mundial de Conscientização sobre a Epilepsia.
A aula-passeio comemora o Dia Roxo, 26 de março, em referência ao Dia Mundial de Conscientização sobre a Epilepsia.
Os alunos do 4º ano da Escola Municipal Catarina Miró, mantida pela Prefeitura de Ponta Grossa, visitaram nesta quinta (23) o Het Dorp – Vilarejo Holandês, em Carambeí, onde é cultivado um belíssimo lavandário.

Os alunos do 4º ano da Escola Municipal Catarina Miró, mantida pela Prefeitura de Ponta Grossa, visitaram nesta quinta (23) o Het Dorp – Vilarejo Holandês, em Carambeí, onde é cultivado um belíssimo lavandário. A aula-passeio comemora o Dia Roxo, 26 de março, em referência ao Dia Mundial de Conscientização sobre a Epilepsia. A lavanda, sua cor e aroma são considerados símbolos da conscientização sobre a síndrome, por representarem a calma e, ao mesmo tempo, a solidão.

Na escola, o mês está dedicado ao tema Diversidade e inclusão nos cotidianos escolar e familiar, debatendo a epilepsia e também as deficiências, estimulando a empatia, a fraternidade e o conhecimento. Autismo e Síndrome de Down também estão na pauta dos professores e da equipe gestora da Escola Municipal Catarina Miró.

Durante as aulas, as crianças estão aprendendo que a epilepsia é uma síndrome e que pode desencadear sinais elétricos desorganizados no cérebro, causando convulsões e outros sintomas. Eles também buscaram entender como se sente uma pessoa com a síndrome e como se deve agir para ajudar uma pessoa epilética em momentos de crise, eliminando preconceitos e mitos.

O aluno Emanuel da Cruz Jucoski realizou seu aprendizado e conectou o aroma da lavanda à calma necessária para cuidar de quem convive com a epilepsia: “É uma flor bem cheirosa, que dá para fazer perfume, sabonete, e faz se sentir bem”, conta ele. “A gente não pode tratar as pessoas com desigualdade, se tiver deficiência ou uma doença. A lavanda e o roxo também têm a ver com a solidão, isso que as pessoas com epilepsia sentem. Para cuidar delas tem que ter responsabilidade, educação, respeito e calma”, ensina Emanuel.

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A coordenadora pedagógica Simone Aparecida Simões acredita que a aula superou as expectativas da equipe e da turma. “Foi uma visita além do que nós esperávamos. Aprendemos a história da lavanda e do local e, assim, os alunos conseguiram fazer as associações com o que aprenderam na escola. Para nós é também um aprendizado além do que nós esperávamos”.

Trabalho multidisciplinar

O trabalho está relacionado com o programa de Diversidade e Inclusão da Secretaria Municipal de Educação, coordenado pela professora Liz Angela Gonçalves. “É um trabalho que engloba tudo o que está relacionado à diversidade e inclusão em nossas escolas, incluindo a questão racial e deficiências”, explica Liz.


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