Ponta Grossa

Exposição virtual apresenta fotos históricas do comércio de PG

Considerado o emprego mais antigo da história, o comércio sempre atraiu milhares de pessoas e contribuiu para o desenvolvimento das sociedades. Comemorado no Brasil no dia 16 de julho, o Dia do Comerciante remete a data de nascimento de José da Silva Lisboa, o Visconde de Cairú, tido como o patrono do comércio brasileiro. Ele foi o principal responsável pelas primeiras leis que beneficiaram o mercado nacional, que até o ano de 1808 dependia de Portugal. Segundo pesquisas, uma das suas principais ações estava baseada no aconselhamento ao rei Dom João VI para a assinatura da Carta Régia, que, posteriormente, possibilitou a abertura dos portos brasileiros ao comércio exterior e a entrada de novos produtos no país. 

A data criada em 26 de outubro de 1953 passou a ser comemorada em várias regiões do Brasil, inclusive no Paraná. Grandes festividades foram promovidas pelas associações comerciais, como almoços, eventos e partidas de futebol. Esses acontecimentos buscavam promover a interação entre os comerciantes paranaenses, conforme se observa nas páginas dos principais jornais do estado (o Diário da Tarde, de 1955, e o Correio de Notícias, da década de 1970).

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Em Ponta Grossa, o crescimento do comércio ocorreu por meio das ferrovias, que trouxeram novos moradores na cidade e que viram nela grandes oportunidades para seus investimentos. O imigrante alemão Guilherme Voigt abriu, no início do século XX, a Padaria Glória, administrada depois pelo seu filho Emílio Voigt, e que ainda está em funcionamento na Rua Santos Dumont. A Avenida Vicente Machado, no coração da cidade, passou a receber lojas que ainda fazem parte do cotidiano ponta-grossense, como a Lojas Tango, de confecções e calçados. Posteriormente, ocorreu a mudança no nome da empresa, passando a ser conhecida como Maxitango, cujos proprietários são da tradicional família Sallum. Uma das filiais da aclamada Casas Pernambucanas também está presente na mesma rua, ao lado dos Correios. 

Outros comércios e serviços permaneceram somente na memória e na história do município. A Casa Romano, de jóias e relógios, ou até mesmo a Casa Gambassi, do senhor Eugênio Gambassi, com a comercialização de produtos variados; a conhecida Hermes Macedo e a Casa Ipê, localizadas na Rua Augusto Ribas; a  primeira revendedora de peças automotivas da Ford, propriedade de Fidêncio da Silveira, presente na década de 1920, e a Loja da GoodYear, de Cornélio de Geus e Cia, em 1950. 

O crescimento, a abertura e a permanência desses espaços já apontavam para a rápida expansão do município, além de contribuírem para a geração de empregos e para a economia local. Além disso, elas atraíram também grandes empresas e indústrias na próspera cidade princesina, que se tornaram parte da vida da sociedade ponta-grossense. 

As imagens estão disponíveis no site 


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