Ponta Grossa

Fechamento do Hospital Municipal deve gerar caos na saúde em PG

/home/bntonline/public_html/wp-content/uploads/articles/e16af7ca542201cf6ee44020499adc0e.jpg

O sistema de Saúde Pública do município de Ponta Grossa sempre foi motivo de descontentamento e alvo em investigações e auditorias. O mais recente estopim para o caos é o já anunciado fechamento do Hospital Municipal (HM) Amadeu Puppi.

A presidente do do Conselho Municipal de Saúde (CMS), Adriane Lopes, relata que não foram comunicados sobre o fechamento do HM ou sobre os desdobramentos desta ação.

De acordo com representantes do CMS, as consequências do fechamento será o sofrimento da população, pois os serviços de pronto atendimento da cidade estão saturados e não dão conta da demanda.

“Eles não tem estrutura para deixar os pacientes na UPA aguardando em macas para vagas na central de leitos, vai resultar no sofrimento do povo, … é o caos”

O Pronto Socorro Municipal já teve sua ala cirúrgica interditada no último mês, e na data de ontem uma transferência de pacientes foi realizada as pressas após a interdição do Hospital Municipal.
Em nota a prefeitura de Ponta Grossa afirma que a interdição foi uma decisão da gestão municipal e não da vigilância sanitária.
[RELACIONADAS]

Confira o posicionamento da prefeitura:

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) informa que o fechamento do Hospital Municipal será necessário em virtude da necessidade de reformas no telhado, parte elétrica e hidráulica.

A FMS já tinha feito essa comunicação ao Estado, sendo que a situação se agravou recentemente em virtude das chuvas e dos fortes ventos que causaram os danos causados no telhado e fizeram com que o município tomasse a decisão de pedir a interdição da ala do centro cirúrgico.

Cabe ressaltar que o fechamento do centro cirúrgico, ainda neste mês de março, partiu de uma decisão da gestão e com posterior avaliação da Vigilância Municipal.

A partir dessa decisão, o Estado foi notificado para que providenciasse a absorção dos pacientes em outros hospitais credenciados. No caso da ala cirúrgica, que atendia ortopedia e cirurgia geral, este processo já está em andamento. Enquanto isso, a Prefeitura segue com tratativas com o Estado para que os demais pacientes sejam também atendidos nos hospitais conveniados com o Estado, como Santa Casa de Ponta Grossa, Hospital Bom Jesus, Cruz Vermelha, em Castro, e também unidades em Campo Largo.

E finalizado esse encaminhamento dos pacientes, a Fundação de Saúde poderá fazer a interrupção total dos atendimentos e assim liberar a equipe de engenharia do município para que faça a análise estrutural do prédio, incluindo a avaliação das condições do telhado, laje e outros pontos que já tinham sido indicados no relatório da Vigilância Sanitária.
De acordo com o presidente da FMS, Rodrigo Manjabosco, “é um processo em que nós estamos gradativamente fazendo a transferência dos serviços para que a Prefeitura possa definitivamente fazer uma análise da estrutura do hospital e definir o que há de necessidade a ser feito”.
O Estado indicou um prazo máximo de 60 dias para que essa transferência aconteça. “Mas acreditamos que possa ser feita em menos tempo, dependendo da absorção desses pacientes. Com o encaminhamento dos pacientes cirúrgicos, estamos agora conversando com o Estado para que os demais pacientes sejam absorvidos pela rede e possamos fazer o estudo e a avaliação de necessidade de reparos no hospital”, finaliza Manjabosco.

BNT Vídeos

Quer receber as Newsletter BnT?

Cadastre-se e receba, um email exclusivo com as principais noticias produzidas pela equipe do Portal Boca no Trombone

google-news-banner Boca no Trombone
botao-grupo-whatsapp Boca no Trombone

Google News

Web Stories

Pôr do Sol em Ponta Grossa Elizabeth comemora chegada da XBRI Previsão do tempo de hoje (17) Rumo realiza limpeza, após denúncia do BNT Previsão do tempo de hoje (16) Volta às aulas nas Lojas Maxitango Previsão do tempo de hoje (14)