Ponta Grossa

Gestante está há uma semana em trabalho de parto e não recebe atendimento adequado no Humai

A família de uma gestante de Ponta Grossa está passando por um momento de desespero, pois a mulher está há uma semana em trabalho de parto e não recebe o atendimento adequado no Hospital Universitário Materno-Infantil da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Humai-UEPG). Familiares relatam que ela vai até a unidade, aplicam soro e mando para a casa, além de ignorar o pedido de cessaria, visto que ela já esta na 40º semana de gestação. 

Ontem (27) o casal ficou das 8h da manhã até ás 15h aguardando atendimento e a moça foi mandada para a casa novamente, na noite de hoje (28) eles retornaram ao Humai, por volta das 20h e a família não recebeu mais notícia por parte dos médicos sobre a gestante. 

O esposo da mulher relata a situação: “Ela esta aqui no Hospital da Criança, pela quarta vez já, a gente vem pra cá, eles não dão informação. A gente fica coisa de três, quatro, cinco horas aqui esperando, sem informação nenhuma. Eles levam a minha esposa lá pra dentro, agora à noite o caso se agravou, já que entrou em trabalho de parto na casa, com muita dor. Perdeu muito líquido, então trouxeram pra cá de ambulância. E o que que aconteceu? Eles colocaram ela numa sala de observação, fizeram acho que dois ou três procedimentos lá, que é padrão, só para ouvir batimento, essas coisas e abandonaram ela lá. Deram a promessa que o médico ia vim com ela, o médico não veio, aí ela tá nessa espera. 

Ela está lá  passando dor, não deixam eu, como o pai da criança, estar junto com ela. Tá sozinha na sala, primeiro eles alegaram que não deixavam acompanhante porque a sala é pequena, mas a sala tá vazia. 

 Se chegasse alguém eu me retiraria do local, sem problema. Só que nesse primeiro instante a gente queria só que eles dessem atenção, porque ela não está conseguindo dar a luz naturalmente e quer uma cesárea. E a gente sabe que direito dela, porque já tá no final da gestação, que são as quarenta semanas. 

A gente vem aqui, independente do horário, eles levam ela lá pra dentro, no máximo dão um soro para passar a dor, mandar ela embora de novo, como se nada tivesse acontecido. 

Ela perdeu o líquido em casa, eles estão alegando desde cedo que ela não teve rompimento da bolsa, ela perdeu muito líquido, agora a noite, hora que deu as dores bem forte nela, ela quase caiu lá em casa. Ela perdeu mais líquido ainda na cama. Não estava aguentando, fez bastante força na casa mesmo, mas não conseguiu. 

Ela está há duas semanas, com três dedos de dilatação e não aumenta. Eles estão esperando aumentar, sendo que não dão remédio pra induzir.

 Não dão um soro para ajudar na dilatação e eles estão teimando nessa causa. E ela já falou que quer a cessaria e atende os requisitos”, relata o pai do bebê, Luan. 

A família espera no mínimo um atendimento humanizado, com o tratamento necessário para a saúde da mãe e do bebê, que correm riscos. 


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