Nesta sexta-feira (9), o Grupo de Teatro Científico da Universidade Estadual de Ponta Grossa (GTC – UEPG) apresentou a peça ‘Coração em Chagas’, na Associação Comercial e Industrial de Ponta Grossa (ACIPG). Um trecho da história será encenado na abertura da palestra ‘Metaverso – Como gerar oportunidades e negócios na Web 3’, com Fernando Godoy.
O evento foi voltado ao público empresarial e estudantil, interessado em aprender sobre o metaverso, uma nova mídia social, extremamente interativa e inovadora. O convite partiu da própria ACIPG para valorizar a cultura local e pelo tema da peça estar alinhado ao empreendedorismo. “Uma peça preparada no ambiente universitário se conecta ainda mais com nosso propósito, afinal, nosso combustível de inovação vem da academia”, comenta André Paixão, representante da ACIPG. “Estamos tratando de um tema extremamente novo que é o Metaverso, uma nova mídia social com uma experiência de usuário ainda maior do que nas outras mídias, tema que tem tudo a ver com o meio universitário”.
Para ele, existe uma relação entre os temas da peça e da palestra, “pela iniciativa de Carlos Chagas que é evidenciada pela peça. Embora o conheçamos como cientista, na verdade ele foi um grande empreendedor”, conta. “E para complementar, a história mexe com coração, ou seja, com as emoções e o propósito de vida de todo empreendedor”.
O Grupo de Teatro Científico é um projeto de extensão que produz peças de teatro que têm como tema principal a ciência. Os assuntos são abordados de forma a transpor o discurso científico para uma linguagem leve e de fácil compreensão. Para isso, são usados recursos e técnicas das artes cênicas, como diálogos, histórias e encenação de fatos históricos, em uma apresentação bem diferente do modelo usado em sala de aula.
‘Coração em Chagas’ é inspirada na história da Doença de Chagas. Traz um olhar histórico, artístico, científico e, acima de tudo, humano, de um cientista e suas descobertas. No grupo há professores e estudantes dos departamentos de Química, Matemática, Biologia e Artes Visuais, além de pessoas da comunidade externa e artistas profissionais que amam o teatro e o conhecimento. “O palco torna o processo de divulgação científica mais motivador e interessante, além de abrir oportunidade para falar sobre ciência a um público diferente”, explica o Grupo.
“A ideia dessa parceria com a ACIPG é unir forças e levar conhecimento de diferentes formas. Teremos um palestrante internacional renomado trocando informações sobre sua área de experiência e teremos a oportunidade de fazer a abertura, também falando sobre produção de conhecimento e resolução de problemas”, reforça Leila Freire, atriz e coordenadora do projeto de extensão Teatro Científico. Leila também é chefe da Divisão de Arte e Cultura (DAC) e atua como professora do curso de Química da UEPG.