Na última quinta-feira, 20 de fevereiro, o Tribunal do Júri de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, proferiu relatórios em um caso que chocou a comunidade. O réu, denunciado pelo Ministério Público do Paraná, foi condenado a 21 anos e 7 meses de reclusão, além de 4 meses e 23 dias de detenção e 31 dias-multa, pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, fa
Detalhes do Crime
O crime ocorreu em 3 de dezembro de 2020, quando a vítima – uma mulher transexual que atuou como garota de programa – foi assassinada no próprio apartamento do acusado. Surpreendentemente, o corpo da vítima ainda não foi localizado, o que somou mistério às explicações do caso. Durante o julgamento, o Conselho de Sentença acolheu a tese apresentada pela 10ª Promotoria de Justiça, solicitando a atualização referente ao uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.
Manobras para Ocultar o Crime
Conforme informações apuradas no processo, o réu e um cúmplice utilizaram o próprio aparelho de celular da vítima para enviar mensagens, passando-se por ela em troca de contato com uma pessoa próxima à vítima. Após a prática dos crimes, os acusados motivados com o celular, numa tentativa de encobrir as provas. O promotor de Justiça, João Eduardo Antunes Mirais, destacou a importância da prova audiovisual na formação do convencimento do Conselho de Sen
Histórico Processual e Condenação do Cúmplice
Vale lembrar que o réu já havia sido condenado pelo Tribunal do Júri em fevereiro de 2024. Contudo, sua defesa obteve a nulidade das notificações, o que permitiu que ele aguardasse um novo julgamento em liberdade. Com a recente declaração, o acusado iniciará imediatamente o cumprimento da pena em regime fechado. Já o cúmplice, cuja participação nos crimes foi comprovada, foi condenado à pena de 6 anos de reclusão em regime semiaberto.
Áudio do promotor de Justiça João Eduardo Antunes Mirais
Leia também Homem morre atropelado por carro na PR-151 em Carambeí