Por falta de provas, os réus Rogério Afrânio Zanon e José Maurício Zanon, foram absolvidos da denúncia de homicídio contra o empresário Oswaldo Toshio Ueno, ocorrido em julho de 2010, no município de Castro. O julgamento deles ocorreu na terça-feira (07), em Ponta Grossa.
Os acusados, que são pai e filho, teriam, de acordo com o Ministério Público, participado como mandantes do crime, contratando um terceiro para eliminar o Ueno, por vingança.
A vítima e os acusados mantinham desavenças e haveria o fato de Ueno ser irmão de um homem que teria morto um membro da família Zanon, conforme destacado pela promotoria.
Entretanto, a tese apresentada pelos advogados de defesa, Ângelo Pillati Júnior, Luís Carlos Simionato e Roni Aparecido Rodrigues, de negativa de autoria e total falta de prova de sustentação da parte da promotoria, foi aceita pelo corpo de jurados.
Denúncia
Na denúncia o MP apontou que os acusados agiram com uma terceira pessoa (não identificada), a qual efetuou disparos contra a vítima, a qual foi atingida por onze disparos de arma de fogo, os projéteis encontrados no corpo da vítima eram de calibre 9m.m e .38.
José Maurício e Rogério Alfrânio, pai e filho, teriam sido os mandantes do crime, por motivos de vingança, devido a morte de um familiar, sendo o irmão de Toshio acusado pela morte.
Acusações levianas
O advogado Simionato declarou que os réus “foram vítimas de acusações levianas, sofreram perseguições durante 13 anos, mas foram absolvidos por negativa de autoria, por falta de provas”.