Até a atual composição de deputados na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) o assunto fumo sempre era alvo apenas de críticas por conta dos males do cigarro. Contudo, a dignidade do pequeno proprietário rural, sem outra opção viável economicamente, antes de Emerson Bacil assumir o mandato nunca foi tema da tribuna, valorização do agricultor, discussão parlamentar ou busca de alternativas viáveis em caso de substituição por outra cultura.
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“Meu pai plantava fumo no interior de São João do Triunfo, na localidade da Meia Lua onde passei a minha infância. Certamente conheço como poucos deputados essa realidade do agricultor. O município é o maior produtor de tabaco do Paraná e o 2º do Brasil. São mais de duas mil famílias com pequenas áreas, criminalizados e sem opção econômica viável para trocar. Minha defesa é pela dignidade do pai, mãe e familiares pelo sustento deles e dos seus filhos”, defende Bacil.
Para o deputado eleito em 2018, desde a compra justa, com preço negociado na propriedade (Bacil fez um projeto de lei para isso) até a oferta de opções viáveis têm de estarem na pauta de discussão e virar política pública estadual. São mais de 30 mil famílias paranaenses que dependem do cultivo do fumo para se manterem no meio rural e geram uma receita bruta anual superior a R$ 2 bilhões e 310 milhões.
“Defendo a busca de opções viáveis e rentáveis para quem tem pequena área de terra, mas dentro de uma política pública com alternativas e assistência técnica garantida. Bem como preço justo e mercado. Enquanto isso, dando a assistência governamental ao fumicultor para ele ser tratado com dignidade. Estou defendo a família e tenho orgulho de ter sido a voz do plantador de tabaco na Assembleia. E quero continuar sendo”, destaca Emerson Bacil.