O ex-prefeito de Ponta Grossa
Marcelo Rangel Cruz de Oliveira volta a ocupar uma cadeira na Assembleia
Legislativa. Ele foi eleito neste pleito com 41.295 votos, sendo 31.171 obtidos
em Ponta Grossa. Sua votação em nível estadual ficou bem aquém da obtida em
2010 (67.309) e menor ainda que a recebida em 2006 (51.868)
Marcelo Rangel Cruz de Oliveira,
mais conhecido como Marcelo Rangel, nasceu em Ponta Grossa em setembro de 1970.
Advogado, radialista, filiado ao PSD. Irmão do deputado federal Sandro Alex
Cruz de Oliveira. Concorre a uma cadeira na Assembleia Legislativa do Paraná.
Foi deputado estadual no Paraná,
eleito em 2006 e reeleito em 2010. Em 2012 concorreu à prefeitura de Ponta
Grossa, sendo eleito no segundo turno pelo Partido Popular Socialista (PPS),
tendo como vice Jose Carlos Sahagoff Raad, conhecido como doutor Zeca, do PSD.
Marcelo Rangel foi reeleito
prefeito de Ponta Grossa no segundo turno das eleições municipais de 2016, pelo
PPS, tendo como vice-prefeita Elizabeth Schmidt (PSB). A chapa derrotou o
deputado federal Aliel Machado (Rede), que tinha como vice Jose Elizeu Chociai
(PTN). Rangel deixou o partido no final de 2017 e anunciou ingresso no
PSDB.
Com votação aquém às de 2006 e
2010, Rangel volta à Alep
Controvérsias
Teve contra si vários tramitando
na justiça em razão de acusações de improbidade administrativa no período em
que esteve à frente da Prefeitura de Ponta Grossa. Foi acusado de não cumprir
prazos e de não entregar documentos na Câmara de Vereadores de Ponta Grossa,
podendo ser cassado se não garantisse os direitos dos vereadores, como
afirmou o então presidente da Câmara de Vereadores, Aliel Machado, fato
chamado de improbabilidade administrativa. Durante a sua gestão, a
prefeitura municipal de Ponta Grossa obteve dívida de 75 milhões de
reais que não foram pagos a empresa responsável pela coleta de lixo no
município.
Os vereadores da Câmara de Ponta
Grossa decidiram por unanimidade o projeto que autorizava as férias do prefeito
Marcelo Rangel para um período de férias fora do país (10 a 25 de janeiro de
2015, 15 dias) mas que as vistas foram rejeitadas, com treze votos contrários e
oito favoráveis. Os vereadores que se opuseram à decisão dizem que é um momento
inoportuno para que atual prefeito tire férias, devido a dívidas no governo
municipal, e cancelamento de pagamentos a servidores municipais.
Atualmente, tem se esquivado de comparecer
a prestar esclarecimentos como testemunha à Comissão Parlamentar de Inquérito
(CPI) que investiga irregularidades no setor de Saúde Pública de Ponta Grossa
em seis dos oito anos de sua administração e mais dois da atual gestora,
Elizabeth Schmidt.