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Paraná tem um dos maiores Índices de Desempenho Socioeconômico do País

No Paraná, o IDS saltou de 5,949 para 6,607, um incremento de 12% entre 2008-2009 e 2017-2018. Esse é o quinto melhor resultado do País. O IDS é calculado a partir de uma matriz do próprio IBGE e mostra a evolução do Brasil na promoção de qualidade de vida

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (23) uma atualização dos indicadores que medem a qualidade de vida da população brasileira. Um deles é o Índice de Desempenho Socioeconômico (IDS), que avalia o progresso socioeconômico a partir da renda, moradia, acesso aos serviços de utilidade pública, saúde, educação, acesso aos serviços financeiros e padrão de vida, alimentação, transporte e lazer e viagem.

De 2008-2009 a 2017-2018, que são os intervalos pesquisados, o Brasil e todas as outras unidades da Federação tiveram um aumento na qualidade de vida e bem-estar, medida pelo IDS. Ele passou de 5,452 para 6,147, uma variação de 12,8%. Ao incluírem-se as aquisições não monetárias de serviços, captadas apenas na edição 2017-2018, o IDS nacional passa para 6,212.

No Paraná, o IDS saltou de 5,949 para 6,607, um incremento de 12%, e para 6,663 com aquisições não monetárias de serviços. Esse é o quinto melhor resultado do País, atrás apenas de Distrito Federal (5,969 – 6,923), São Paulo (6,175 – 6,811), Santa Catarina (6,123 – 6,781) e Rio Grande do Sul (6,064 – 6,617). Segundo o IBGE, os menores incrementos foram em Rio Grande do Sul (9,1%) e Rio de Janeiro (5,6%) nesse período.

O IDS é um conjunto de cada aspecto da qualidade da vida. No Paraná, as principais contribuições para a formação do indicador foram moradia (16,4%), acesso aos serviços de utilidade pública (12,9%), saúde e alimentação (11%), educação (22,6%), acesso a serviços financeiros e padrão de vida (19,7%) e transporte e lazer (17,3%). Em todos eles o Paraná figura como protagonista, mas o destaque nacional é em educação, com o segundo maior percentual, atrás apenas de Santa Catarina (23,9%).

Em 2017-2018, segundo o IBGE, educação e acesso aos serviços financeiros e padrão de vida foram as categorias que tiveram mais importância na composição dos efeitos marginais para o Brasil, com percentuais em torno de 19%. Já moradia representou 16,1% e acesso aos serviços de utilidade pública e saúde e alimentação, 14%.

O IDS é calculado a partir de uma matriz do próprio IBGE e mostra a evolução do País na promoção de qualidade de vida e no acesso à moradia, educação, saúde, alimentação, transporte, etc.

PESQUISA

O Índice de Desempenho Socioeconômico (IDS) faz parte da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). Ela disponibiliza informações sobre a composição orçamentária doméstica, as condições de vida e o perfil nutricional da população.


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