Olá amigos leitores do Portal BNT, diante de muitos estudos, o Caminho do Peabiru tem despertado o interesse de muitos pesquisadores, e dentro deste contexto, as interpretações e entendimentos variam muito e acabam causando dúvidas sobre este, que é considerada a mais antiga estrada, que corta o mundo levando história e curiosidade a todos. Os caminhos e trilhas sempre fizeram parte do cotidiano das pessoas. Isso ocorre desde períodos remotos para auxiliar nas atividades básicas do cotidiano, como caça, coleta de alimentos e migração.
O CAMINHO DO PEABIRU
Caminho de Peabiru é uma rota indígena antiga. Para alguns, significa em guarani, “Terra sem males”, mas são encontradas várias versões para o significado de seu nome. Os Guaranis o chamavam de Peabiru, Piabiru ou Piabiyu, que significa “caminho” em guarani (pia, bia, pe, bia; ybabia: caminho que leva ao céu), ou Caminho do Peru, sendo a palavra um híbrido de tupi – pe (caminho) + biru (Peru).
Imagem de Divulgação Pública.
Os primeiros portugueses, chegaram aqui e ouviram dos índios histórias sobre um caminho que ligava o Oceano Atlântico a um lugar descrito como os Andes. Ele ia de São Vicente, litoral paulista, à Cusco, no Peru. Existiam também outros ramais, partindo de Cananeia, também em São Paulo, e São Francisco do Sul, em Santa Catarina. Esse caminho atravessava os limites territoriais do Brasil até chegar ao Peru, ligando o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico, passando por matas, rios, pântanos e cataratas com uma extensão de três mil quilômetros, aproximadamente.
O caminho era uma estrada primitiva, porém muito bem ordenada rumo ao desconhecido, que possuía oito palmos de largura, cerca de um metro e meio de largura e um rebaixamento de 40 centímetros. Alguns dizem que o percurso era coberto por uma espécie de gramínea que não permitia que arbustos, ervas daninhas e árvores crescessem em seu curso, e evitava também a erosão, pois ele era intensamente utilizado. O Caminho propiciava uma troca cultural e mercantil muito rica entre os povos. Além disso, atendia à necessidade desses povos em terem um caminho e uma forma de comunicação.
Imagem de Divulgação Pública.
Este conjunto de trilhas criadas há mais de 3 mil anos, que ligam o Oceano Atlântico ao Pacífico, passando pelo Paraná até o Peru é uma antiga rota que foi utilizada pelos índios guaranis, kaingang e xetá, além dos incas, espanhóis, portugueses, jesuítas e aventureiros, desde o século XVI.
O Paraná está resgatando esse trajeto para criar uma rede de trilhas com atrações carregadas de histórias, lendas, aventuras e belezas naturais.
Há algumas teorias sobre sua criação. Uma delas é de que o caminho era usado pelos índios Guarani para conexão e comunicação entre aldeias, troca de mercadorias e expansão de territórios. A rota transcontinental também era utilizada de forma religiosa, com objetivo de seguir o trajeto do sol, a morada dos deuses, sob a orientação da via láctea. Mais tarde, a trilha foi adotada pelos europeus em busca de ouro e prata, tendo uma grande importância para a colonização do sul do país, pois permitia o acesso a diversos lugares por terra.
DESENVOLVIMENTO DAS PESQUISAS
Muitos pesquisadores têm buscado as interpretações destes caminhos, mas devido o avanço das cidades, muitos destes caminhos simplesmente foram apagados. Com o intuito de redescobrir a história do Peabiru, pesquisadores do Dakila pesquisas vem desenvolvendo pesquisas em diversas áreas a fim de identificar possíveis fontes de informações que direcionem a pesquisa.
DAKILA PESQUISAS
Há mais de duas décadas, Urandir Fernandes de Oliveira, filantropo e fundador do que hoje se chama Ecossistema Dakila, identificou a necessidade de criar um grupo, composto em sua maioria por cientistas e pesquisadores Ad Hoc, ou seja, profissionais com a finalidade de investigar, catalogar e propagar seus conhecimentos e também dos parceiros. E por isso idealizou o think tank Dakila Pesquisas.
Imagem de Divulgação Pública.
Desde sua criação em 1999 Dakila Pesquisas atrai indivíduos com um mesmo objetivo em comum: propagar conhecimento de ponta para mudar o mundo.
De modo a criar uma infraestrutura adequada a nossas ações de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) construímos a Cidade Zigurats, local onde atualmente se encontra o único observatório astronômico do estado de Mato Grosso do Sul, e estamos construindo um novo Centro de Inovações em Ciência e Tecnologias (CICTEC) para abarcar nosso trabalho. Hoje mais de 700 mil pessoas acompanham nossas atividades e as publicações das pesquisas produzidas por centenas de pesquisadores em diversas áreas do conhecimento.
SOBRE A PESQUISA
O objetivo principal dos pesquisadores é encontrar evidencias que levem à história do Caminho do Peabiru. Para isso a comitiva elegeu o estado do Paraná para realizar a expedição Peabiru e conversar com pesquisadores e conhecedores do assunto em toda região. Na região dos Campos gerais, os pesquisadores concentraram suas pesquisas nas cidades de Castro, Ponta Grossa e Tibagi.
Imagem de Divulgação Pública.
Nas pesquisas realizadas em Ponta Grossa, fui convidado a participar e pude aprender muito com a altíssima qualidade do grupo, onde houve o compartilhamento de informações. Em breve, mais informações sobre o desenvolvimento desta pesquisa.
Imagem de Divulgação Pública.
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