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PG 200 | Os monumentos excêntricos de Ponta Grossa que ganharam destaque

Na última sexta (08), você conferiu na série de reportagens dos 200 anos de Ponta Grossa realizada pelo BNT, a lenda indígena da origem do Parque Vila Velha, o maior cartão-postal de Ponta Grossa. Porém, em se tratando de Ponta Grossa, muitos outros monumentos também são conhecidos.

Um monumento em especial, que deveria ser semelhante aos arenitos da Vila Velha, ficou conhecido nacionalmente na década de 2000.

Como uma forma de homenagem ao Parque Estadual de Vila Velha, que possui formações de rochas peculiares, datadas de mais de 300 milhões de anos, um monumento “rochoso” instalado na frente da UEPG Uvaranas e ganhou a fama de “Cocozão de PG”.

A história

O apelido jocoso dado ao Monumento Campos Gerais se dá pela sua aparência: idealizado na gestão do prefeito Péricles de Mello (PT) em 2004, a escultura consistia em um arenito suspenso por uma haste de metal de 8 metros, assemelhando-se com uma araucária, servindo como porta de entrada do campus Uvaranas da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

O autor da obra nunca foi identificado de fato, devido a fama que o monumento levou. A escultura foi motivo de chacota pela cidade e não demorou muito para que a fama se espalhasse por todo o país, ganhando reportagens de veículos nacionais, destacando de forma negativa o monumento.

A derrocada

A fama do “Cocozão” terminou pouco 5 anos depois de sua inauguração. Em 2009, uma caixa de marimbondos que estava na parte inferior do arenito foi incendiada por funcionários da Prefeitura, a fim de espantar os insetos dali. 

Entretanto, o monumento acabou pegando fogo e foi destruído. Com isso, decidiu-se não reconstruir a escultura e a história do Cocozão teve seu fim.

A coxinha

Não menos importante, outro monumento em homenagem a Vila Velha também é motivo de zoeira pelos pontagrossenses: a coxinha da Rodoviária.

A escultura, feita de pedra, seria uma representação da famosa Taça. Entretanto, a forma em que foi feita, se assemelhou muito a um coxinha. Outros vão até mais longe e a chamam de pata de elefante, pata de dinossauro…

Estes monumentos, juntamente com outros como a “Chafariz do Jocelito” e o Tiradentes da Praça Barão do Rio Branco, que é confundido com uma imagem de Jesus Cristo, são obras tipicamente pontagrossenses que fazem parte dos 200 anos da Princesa dos Campos Gerais.

Leia também: PG 200 | Como a lenda de um tesouro escondido e uma traição deram origem a Vila Velha

Carlos Solek

Castrense, formado em jornalismo pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (2020-2023). Atua no portal BNT desde setembro de 2022.

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