Campos Gerais

Piscicultura: abate de peixes fica depende de adaptações do abatedouro

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Além disso, ainda é preciso fazer uma fossa, um local adequado para o depósito dos resíduos, rever alguns encanamentos,

O Abatedouro Municipal de Peixes foi inaugurado em dezembro mas ainda não pode começar a funcionar porque a estrutura precisa de adaptações para receber os equipamentos que vão ajudar piscicultores de Castro no abate, processamento e estocagem da produção. Isso porque a obra, ao lado do Parque de Exposições Dario Macedo, tem problemas estruturais e vai precisar de adaptações. “Para instalar os equipamentos que foram comprados e ainda estão guardados em um barracão, por exemplo, vamos ter que aumentar a porta de entrada. Eles não passam pela porta. Além disso, ainda é preciso fazer uma fossa, um local adequado para o depósito dos resíduos, rever alguns encanamentos, trocar uma janela por uma porta na expedição, entre outros ajustes”, explica Reinaldo Cardoso Filho, secretário municipal de Agricultura.

O secretário assegurou que técnicos já estão projetando as adaptações necessárias para que o abatedouro entre em funcionamento. “Para os nossos produtores terem esse benefício, já que hoje eles entregam esse peixe para a merenda escolar. O mais rápido possível vamos entregar isso pra eles”.

A obra levou um ano para ficar pronta, custou mais de R$ 589 mil, tem 160 m² e conta com espaços para a recepção, abate, beneficiamento de peixes e duas câmaras frias para armazenamento. O prédio também tem salas de expedição e sala para fabricação de gelo. Outros mais de R$ 300 mil foram aplicados na compra dos equipamentos. O local ainda precisa de licença sanitária para começar a receber a produção de 21 criadores que fazem parte da Associação de Piscicultores de Castro, responsável pela comercialização de cerca de 50 toneladas de tilápias ao ano.

Ampliar

O prefeito Reinaldo Cardoso foi conhecer o abatedouro e depois visitou três propriedades que têm tanques de tilápia na região do distrito do Abapan, nesta terça-feira (15), para assegurar que o programa de apoio à piscicultura vai continuar e ainda ser ampliado, desmentindo boatos de que os produtores ficariam sem suporte da Prefeitura.

Estamos visitando esses piscicultores para mostrar que vamos apoiar esse trabalho e vamos melhorar, aumentar, dar todo o apoio possível. Esse é um projeto que iniciou na minha gestão passada, a gente já tem um carinho todo especial, então vamos ouvi-los e criar também mais oportunidade de comercialização e divulgação para que produzam mais, vendam mais, melhorem a qualidade e o preço. Isso é bom para a população e para eles. Este sempre foi nosso compromisso: apoiar os pequenos produtores”, afirmou.

O programa

Conforme o médico veterinário Carlos Hamilton Menarim, coordenador de Inspeção e de Piscicultura da Secretaria Municipal de Agricultura, o programa oferece auxílio desde a escavação do primeiro tanque até a destinação da produção. “A Prefeitura fornece o primeiro lote de juvenis, que são as tilápias para colocar nos tanques, a primeira remessa de ração, um aerador por propriedade em comodato e faz a compra dos filés para a merenda escolar. Os produtores também podem comercializar os filés no Mercado do Produtor. Cada criador de tilápia tem até dois anos para recompensar esse auxílio fornecendo peixes para a merenda, sem cobrança de juros”, detalha.

Segunda fonte de renda

Após 14 anos trabalhando com a produção de morangos, há dois anos Gleice Karina Sugahara e sua família resolveram apostar na tilápia como segunda atividade para geração de renda na propriedade visitada pela equipe da Prefeitura, no Abapan. Atualmente, ela é tesoureira da Associação de Piscicultores e cria 16 mil tilápias nos quatro tanques, o que pode gerar até 5,3 mil quilos de filé.

Hoje é uma segunda fonte de renda, mas pretendendo deixar o morango. O peixe está dando certo. A gente está em busca de mais conhecimento, mais pessoas que queiram adentrar e conhecer o programa, porque hoje o Paraná é o Estado que mais produz e vende tilápia no Brasil. Nós estamos precisando de peixe”, diz, acrescentando que o apoio da Prefeitura significa 100% da fonte de renda com tilápias na propriedade. “É todo o retorno e a segurança que eu tenho. A garantia do salário nas minhas mãos, através da merenda escolar”.

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