Diante das publicações em redes sociais sobre ameaça de massacres em instituições de ensino, a Polícia Civil do Paraná em conjunto por meio do Núcleo de Combate aos Cibercrimes da Polícia Civil (Nuciber), realizou um material de orientação para a população.
A Polícia pede cuidado com o efeito contágio. “Ao compartilhar notícias de massacre ou de possível atentado, seja por texto, fotos, áudios ou qualquer material, isso pode encorajar algum infrator à concretizar o ataque. A história nos mostra que esse é um meio de aumento de casos. Mas, fique calmo(a), a maioria dos casos são fake news criadas pelos próprios alunos ou ex-alunos, com a intenção de gerar insegurança, pânico, para ter visibilidade, fazer brincadeiras de mau gosto ou até mesmo impedir as aulas”.
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Sobre orientação é que “os pais monitorem o que os seus filhos estão acessando e compartilhando na internet e com quem estão conversando (incluindo chats de jogos/videogame), bem como quais redes sociais eles usam e seus perfis utilizados. Também recomendamos criar o hábito de sempre verificar o que os seus filhos guardam em seus armários e gavetas, bem como, antes de saírem para a escola, o que estão carregando na mochila. Por fim, conversem com seus filhos e expliquem o perigo de compartilhar informações sem ter certeza de sua veracidade, pois poderá ser responsabilizado por ato infracional caso anuncie de forma falsa que irá ocorrer algum massacre”.
Denúncias
Todas as denúncias referentes ao Paraná estão sendo investigados pela Polícia Civil. Adultos e adolescentes envolvidos em ameaças ou planejamento de ataques serão presos, e irão responder criminalmente por seus atos.
Por fim, a polícia lembra que “tire print da mensagem com a ameaça de maneira que seja possível identificar o número de telefone ou o perfil da rede social do ameaçador, bem como demais dados que identifiquem o agressor e a rede social utilizada para veicular a ameaça”.