Foi ouvido pela Polícia
Civil de Ponta Grossa o principal suspeito do assassinato do jovem Wanderson W.
da Silva Machado, 24 anos, ocorrido neste final de semana durante uma festa de
confraternização.
Acompanhado de seu advogado, o policial prestou depoimento e
afirmou ter atirado contra o jovem em legítima defesa. A
arma do militar utilizada no crime também foi entregue e o policial foi liberado. Confira as informações no vídeo gravado pelo delegado Derick Moura Jorge, que estava de plantão e ouviu o policial.
[youtube=https://www.youtube.com/watch?v=eV4OhSIN8Sk]
Um inquérito Policial foi aberto para investigar o caso. Duas
pessoas que testemunharam o crime também foram ouvidas pela Polícia Civil.
O policial militar é da cidade de Ponta Grossa e atualmente
está lotado na 8ª Companhia Independente de Polícia Militar da cidade de Irati
Em nota a 8ªCIA afirmou que o policial foi agredido por uma
garrafa na cabeça e após a agressão utilizou sua arma de fogo. Ainda de acordo
com o órgão o policial não deve responder por crime militar, visto que o
assassinato ocorreu na folga do policial.
Confira a nota.
“O Policial Militar
estava de folga, em uma confraternização. Foi agredido com uma garrafa, que
ocasionou um ferimento na região da cabeça, na sequência para repelir a
agressão, utilizou sua a arma de fogo.O Policial Militar se
apresentou voluntariamente na Delegacia para prestar o seu depoimento.Como estava de folga
e não se trata de Crime Militar, cabe a Justiça Comum apurar o caso” .
O Portal BnT Online acompanhou no local o andamento da ocorrência
e coletou relato de testemunhas, as quais afirmaram que após uma discussão o
policial chamou a vítima para o lado de fora do estabelecimento, durante a discussão
acalorada, uma garrafa foi atirada em direção ao policial.
Em liberdade
Ainda de acordo com as informações repassadas pela equipe da 13ª SDP, como o policial se apresentou voluntariamente. Ele irá responder ao processo em liberdade. Neste caso, a legislação brasileira dá a prerrogativa de que se a pessoa de apresentar de forma espontânea, não configura a prisão em flagrante. Entretanto, isso não impede que o suspeito seja preso na sequência. Mas, aí com a representação da autoridade policial ou MP pela prisão preventiva.