Imagem: Arnaldo Alves/AEN
Com o objetivo de ampliar o acesso de pessoas negras, com deficiência e oriundas de escolas públicas ao ensino superior, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) ampliou, em 2022, sua política de cotas para ingresso na instituição por meio do vestibular e do Processo Seletivo Seriado (PSS). As cotas na UEPG são regulamentadas pela Resolução Universitária nº 2022.28, aprovada pelo Conselho de Administração.
Segundo a resolução, serão reservadas para ingresso nos cursos de graduação da UEPG, por curso e turno, 5% (cinco por cento), de forma irrestrita, para candidatos com deficiência, independente do percurso de formação escolar, 5% (cinco por cento), de forma irrestrita, para candidatos que se autodeclarem negros, independente do percurso de formação escolar, 10% (dez por cento) para candidatos que se autodeclarem negros oriundos de Instituições Públicas de Ensino, de até 40% (quarenta por cento) aos candidatos oriundos de Instituições Públicas de Ensino e de até 40% (quarenta por cento) destinadas a concorrência universal.
De acordo com a Coordenadoria de Processos de Seleção (CPS), em 2024, 505 candidatos se inscreveram para concorrer as vagas de cotas para negros, sendo 218 de caráter geral e 287 oriundos de escolas públicas. Em 2023 o número foi praticamente semelhante: 503 cotistas se inscreveram. Já no primeiro ano da nova política, em 2022, foram 334 inscritos.
Tornar a UEPG cada vez mais inclusiva foi um trabalho da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) por meio da Comissão Permanente de Acompanhamento e Avaliação da Política de Cotas da Universidade. “A Universidade deu um passo muito importante, no sentido de se tornar visivelmente plural. O trabalho da Comissão foi bastante intenso, durante quase dois anos, a partir de um plano de trabalho e com muitos eventos e reuniões com a comunidade acadêmica”, explica a pró-reitora Ione Jovino.
Para Ione, a nova política de cotas coloca a UEPG na frente em termos de proposta de equidade educacional no acesso ao ensino superior. “Como resultado, esperamos manter crescente o acesso de estudantes de escolas públicas e aumentar o número de negros e pessoas com deficiência na Universidade”, garante.
As informações são da Universidade Estadual de Ponta Grossa.
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