Foto: Divulgação
Desde a última semana, uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), da Câmara Federal, tem repercutido nas redes sociais e causado discussão em âmbito nacional. Trata-se do projeto para extinguir a jornada de trabalho 6×1, em que o trabalhador tem um dia de descanso após seis dias consecutivos de trabalho.
A proposta, liderada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), alega que a mudança beneficiaria a saúde e o bem-estar dos empregados. Até o momento, 79 parlamentares assinaram a PEC, embora sejam necessárias 171 assinaturas para iniciar a tramitação. A maioria dos apoios vem de partidos como PSOL e PT.
A iniciativa faz parte do movimento “Vida além do trabalho”, que afirma que a jornada de 6 dias trabalhados para um dia de descanso é abusiva, compromete a saúde e o bem-estar dos funcionários.
“Isso tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, de cuidar de si, de se divertir, de procurar outro emprego ou até mesmo se qualificar para um emprego melhor. A escala 6×1 é uma prisão, e é incompatível com a dignidade do trabalhador”, afirma Erika Hilton, autora da proposta.
Nas redes sociais, um abaixo assinado favorável ao fim da jornada 6 × 1 já conta com mais de 1.300.000 assinaturas.
PARANÁ
Até o momento, três representantes dos 30 parlamentares paranaenses se posicionaram favoráveis à PEC: Carol Dartora, Gleisi Hoffman e Tadeu Veneri, todos do Partido dos Trabalhadores (PT) se posicionaram através das redes sociais
Carol Dartora, deputada federal pela primeira vez, declarou que acredita em condições dignas de trabalho e o direito de viver. “Trabalhar não deveria ser sinônimo de abdicar da vida; o direito ao descanso e ao convívio é essencial para quem luta todos os dias para sustentar esse país”, defende a parlamentar.
Já Gleisi Hoffmann, que exerce o segundo mandato na câmara federal, aponta que a jornada 6×1 é desumana e precariza a saúde mental do trabalhador. “A escala de trabalho 6 × 1 precariza a vida dos brasileiros que cumprem uma jornada exaustiva, e em muitas vezes, abusiva. Lutar por condições mais dignas não impactará negativamente na economia do país. A economia precisa garantir qualidade de vida, e não sugar os direitos de descansar, estudar e socializar da população”, afirma a deputada.
A expectativa é que outros parlamentares se pronunciem favoráveis ou contrários ao projeto no decorrer desta semana.
PONTA GROSSA
O representante de Ponta Grossa na câmara federal, Aliel Machado (PV), disse em nota que vai acionou a consultoria da câmara federal para realizar um estudo mais técnico da proposta e se posicionará após essa análise completa.
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