Ponta Grossa

Quermesse da Festa de Sant’Ana funcionará até esta quinta-feira

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Divulgação
A quermesse não era realizada desde os anos 70; as barracas de comida e de produtos artesanais estão montadas na Praça Marechal Floriano Peixoto

A volta da quermesse da Vovó Sant’Ana está sendo um sucesso. Programada para ser um dos destaques da Festa de Sant’Ana 2024, a quermesse tem superado todas expectativas. Abertas das 17 às 22 horas, montadas na Praça Marechal Floriano Peixoto, com a venda de pastel, espetinho, pizza, cachorro quente, bebidas e quentão, além de artigos de artesanato, as barracas têm merecido elogios não só de paroquiano, mas de participantes de outras comunidades e até de outras religiões.

A quermesse, tradição dos primeiros tempos da paróquia, parou de ser realizada no final dos anos 70 e era um pedido constante de paroquianos e, principalmente, de visitantes. “Está sendo muito positiva. O povo aceitou, compareceu e tem elogiado grandemente a iniciativa, o retorno da festa da padroeira, não só os paroquianos, mas outras pessoas, de diferentes paróquias e até de outras religiões. Citam que estavam sentindo falta da festa da Catedral”, comenta o coordenador do Conselho Pastoral Paroquial, Bruno Mansani Sad. As barracas de comida e de produtos artesanais funcionam até esta quinta-feira (25).

O tríduo, que na verdade se estenderá por quatro dias, iniciou no dia 22, às 19 horas, com a participação das paróquias do Setor 1. Este ano, a cada noite, a celebração vem refletindo sobre os diferentes aspectos da devoção à Sant’Ana. No primeiro dia, o tema foi ‘Sant’Ana, protetora das mães que anseiam a maternidade’. Ontem, 23 de julho, foi o dia do aniversário da dedicação da Catedral e a celebração, especial, teve a presença do bispo emérito Dom Sergio Arthur Braschi, de paroquianos e representantes das comunidades do Setor 2. Hoje, quarta-feira, o segundo dia do tríduo, refletirá sobre ‘Sant’Ana, protetora dos viúvos e viúvas’. Vão colaborar integrantes das paróquias do Setor 3. E, no dia 25, o último dia do tríduo, a reflexão terá como tema ‘Sant’Ana, protetora dos enfermos’, e a participação de representantes do Setor 4.

“Magoa a pouca participação dos paroquianos das demais paróquias aqui da cidade, tanto nas noites do tríduo, quanto no dia do aniversário da dedicação. Afinal, estamos falando da Catedral Diocesana. Ontem, não havia cem pessoas dentro da igreja. Creio que falta esse entendimento de união, de sinodalidade. Isso nos deixa entristecidos”, avalia o coordenador.

Na sexta-feira (26), dia da padroeira, às 10 horas, será realizada a procissão com a imagem de Senhora Sant’Ana, saindo da igreja do Rosário em direção à Catedral, onde acontece a Santa Missa. Ao meio-dia, no salão paroquial, acontecerá o almoço de confraternização. Os ingressos custam R$ 70 e R$ 35 (crianças de seis a dez anos).

Corrida

A Corrida da Padroeira, que abriu os festejos de Sant’Ana no domingo (21), teve como vencedores, nos 10 quilômetros, Osnezio Costa Rosa e Vanusa Falconeli dos Santos, de Ponta Grossa, e, nos 5 quilômetros, Luiz Felipe de Oliveira de Jesus – de Castro – e Francesca Ramona Carleso, de Ponta Grossa. 802 corredores estavam inscritos, entre adultos, jovens, adolescentes e crianças. Padre Edelto Tavares Leite, da Sagrada Família de Nazaré/Piamartinos) era um dos inscritos. Segundo ele, treina há muito tempo e corre todos os dias.

“Mas, nunca corri para competir. Ano passado, um amigo, Roberto Dalzotto, que sempre competiu, me incentivou e comecei a competir. Peguei podium em duas corridas já, sempre nos 10 quilômetros. Tenho 67 anos, treino todos os dias e estou indo bem. Nessa Corrida da Padroeira ganhei medalha. Não fui pro podium, mas fiz em uma hora e oito minutos. O que foi mais rápido fez em 52 minutos… Obrigado pela oportunidade de participar! Todos deveriam participar porque faz muito bem para a saúde”, orientou.

A Corrida da Padroeira, organizada pela Muraro Eventos Esportivos, teve uma causa nobre. Além de ser um incentivo ao esporte, a disputa foi pensada como uma forma de trazer um público diferente até a Catedral de Ponta Grossa – atletas, pessoas de outras cidades e estados – que puderam a conhecer não só do ponto de vista turístico, mas também religioso, já que, após a corrida, foi celebrada Santa Missa. Além disso, parte do valor arrecadado com a venda dos kits foi destinado às obras de restauro da igreja.

A premiação foi em medalhas de participação e troféus para todos os atletas que concluíram a prova.

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