O Portal Boca no Trombone
elaborou um ranking da distribuição do fundo partidário aos candidatos à
Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) que possuem domicílio eleitoral na
Região dos Campos Gerais. Nem todos os
postulantes a uma cadeira na Alep receberam recursos de seus partidos, entrando
na campanha com recursos próprios e também com doações.
. O trabalho apresenta
informações detalhadas sobre todos os candidatos que pediram registro à Justiça
Eleitoral e sobre as suas contas eleitorais e as dos partidos políticos, sendo
a fonte a página “Divulga Contas Eleitorais” do Supremo Tribunal Eleitoral
(TSE).
A candidata à reeleição Mabel
Canto (PSDB) é a que mais recebeu recurso: R$ 1 milhão, somando-se a essa
importância R$ 15 mil de recursos próprios. O vereador Geraldo Stocco (PV) teve
encaminhados R$ 179,60 mil. O doutor Zeca (União Brasil), recebeu R$ 80 mil.
O deputado Plauto Miró faz
campanha com R$ 125 mil do próprio bolso e mais R$ 117 mil de doações de
pessoas físicas (pessoas jurídicas não podem fazer doações segundo a lei
eleitoral).
O que menos teve de seu partido
foi Claudir Rosas (PT): R$ 5 mil. Depois, o também petista Gerveson Tramontin,
com R$ 8,5 mil. Com recursos próprios, Douglas da Lugano (Novo) está também
entre os que trabalham com menos recursos: R$ 7,5 mil. Porém, a campanha mais que modesta é a doo professor Carlão, que investe R$ 400,00 de recursos próprios.
Critérios
A legislação eleitoral
garante total autonomia aos partidos políticos, que fazem uso dos recursos
considerando as decisões internas. A mesma legislação traz como obrigação a
prestação de contas anuais que, em se tratando de diretório nacional, são
apreciadas pelo Tribunal Superior Eleitoral. A lei obriga ainda que os
diretórios estaduais apresentem anualmente os demonstrativos de gastos ao
Tribunal Regional Eleitoral da federação, enquanto os diretórios municipais
devem apresentar as contas ao cartório eleitoral da sua cidade.
Alguns candidatos não chegam a receber,
como foi o caso do deputado Plauto Miró, que está no União Brasil, mesma sigla
à que se filiou o doutor Zeca, que recebeu R$ 80 mil.
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