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Ressocialização em Castro mostra caminho para a recuperação de presos e combate à reincidência criminal

Em um país onde as altas taxas de reincidência criminal geram discussões constantes, o trabalho de ressocialização tem se mostrado uma estratégia crucial para reintegrar presos à sociedade de forma digna e produtiva. Em Castro, o diretor da cadeia, Elerson de Lima, está à frente de um projeto inovador que não só visa a reintegração dos presos, mas também a melhoria das condições da unidade prisional e a oferta de empregos através de parcerias com empresas privadas.

Elerson, que há quase cinco anos lidera a cadeia de Castro, tem realizado mudanças significativas tanto na estrutura quanto nas atividades diárias da unidade. Com uma abordagem focada no trabalho, Lima conseguiu transformar o cenário local, criando setores de trabalho dentro da cadeia, como serviços de faxina, manutenção, barbearia e até hortas. Esses setores não apenas oferecem ocupação para os detentos, mas também oferecem remissão de pena: a cada três dias trabalhados, o preso tem um desconto de um dia em sua condenação.

No entanto, o projeto não para por aí. Através da “Mão de Obra Prisional”, um programa em parceria com empresas privadas, Lima também conseguiu incluir detentos em atividades de construção civil, além de estabelecer outras iniciativas, como a Bandolin, que oferece oportunidades de trabalho em panificação e cozinha. Esses projetos geram um retorno considerável, tanto para os presos, que recebem um salário durante a execução dos serviços, quanto para as famílias dos detentos, que podem receber uma parte do pagamento, oferecendo suporte financeiro enquanto o encarcerado cumpre sua pena.

Em sua missão de melhorar o sistema prisional e dar uma nova chance aos reclusos, Lima enfrenta diversos desafios, como a dificuldade de se conseguir mais parcerias com o setor privado. Apesar disso, os resultados já colhidos são impressionantes: quase 100% dos detentos que participam do programa não retornam ao sistema prisional, um indicativo de que a ressocialização efetiva está, de fato, acontecendo.

Em um país onde muitas vezes a prisão é vista apenas como punição, a iniciativa de Elerson de Lima em Castro serve de exemplo para outras unidades prisionais, provando que, com a colaboração de empresas e a criação de oportunidades de trabalho, é possível reintegrar detentos à sociedade de forma produtiva e transformadora. O trabalho de ressocialização vai além de simples reabilitação; ele oferece dignidade, autoestima e uma chance real de recomeço para aqueles que desejam deixar o passado para trás.

Leia também: Júlio Kuller critica falhas da Sanepar e exige solução imediata para a crise de água.

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