Motoristas da Central de
Ambulâncias de Ponta Grossa estão reclamando do corte do benefício de alimentação.
A ocorrência passou a fazer parte do dia a dia dos funcionários a partir do f fechamento
do Pronto Socorro Municipal. Ao todo são 14 motoristas, além de técnicos de enfermagem
e o quadro de enfermeiros que estão sofrendo o problema.
Os motoristas foram transferidos
para uma base nas proximidades do prédio da Prefeitura, assim também como os
motoristas lotados na Saúde que estavam no Hospital da Criança, agora administrado
pelo Governo do Estado.
Os servidores de plantão
trabalham em turno de 24 horas, transportando pacientes de um hospital a outro.
Por vezes, precisam de deslocamento para outros municípios. Além de não terem a
alimentação na base, têm que se alimentar com dinheiro do próprio bolso em
viagens, já que as diárias são pagas em atraso, por vezes, de até três meses,
reclama um dos motoristas.
Porém, não somente os motoristas,
há os técnicos de enfermagem, o quadro de enfermeiros, todos foram prejudicados
com as mudanças, inclusive com a perda de adicional de 25%.
Para não ficarem sem se
alimentar, os servidores fizeram uma ‘vaquinha’, para comprar um botijão de gás
e gêneros alimentícios.
Reunião
O presidente do Sindicato dos
Servidores Municipais de Ponta Grossa, Luiz Eduardo Pleis, falou ao Portal Boca
no Trombone, nesta terça-feira (08), que está ciente do fato. Ele explica que os funcionários da Saúde tinham
direito à alimentação e ao adicional de 25% mediante força de lei especifica. A
legislação garantia-lhes o direito enquanto lotados no Pronto Socorro Municipal
ou no Hospital da Criança. O primeiro fechou e, o segundo, está sob a
administração do Estado.
Pleis tem reunião marcada com a
presidente da Fundação Municipal da Saúde, Juliane Dorosxi Stefanczak, nesta
quarta-feira (09), para discutir a situação dos funcionários. “Vamos também
conversar com os vereadores, para que haja uma alteração na lei ou que se
elabore outro projeto, para sanar o problema”.
O BnT solicitou informações sobre a situação à Prefeitura, mas, até o fechamento desta matéria, não houve resposta.