A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) participou nesta quarta-feira (19) da abertura do 15° Seminário da Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná (Femipa). O evento é essencial para alinhar estratégias, trocar experiências e discutir ações para o andamento das políticas de assistência qualificada à saúde para toda a população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS).
O secretário de Estado da Saúde, César Neves, exaltou a parceria do Governo com a Instituição e as Casas de Misericórdia, classificando seu papel como decisivo para uma gestão de equilíbrio, eficiência e transparência. “É muito importante fazer um debate construtivo sobre o financiamento público em saúde das estruturas hospitalares. Temos um desafio enorme no pós-pandemia, que é reestruturar a rede de saúde pública e fazer com que todo o sistema tenha capacidade produtiva para um atendimento cada vez mais qualificado para toda a população”, disse Neves.
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De acordo com o presidente da Femipa, Charles London, a Sesa tem um papel fundamental no processo de estruturação e melhorias destes hospitais, e mantém um relacionamento estreito e direto com as instituições de saúde. “Isso é fundamental para unirmos forças e seguir em uma mesma direção. Com objetivos em comum, é possível priorizar e oferecer um atendimento de qualidade em tempo adequado para toda a Rede de Atenção à Saúde e aos usuários que necessitam do SUS”, destacou o presidente.
Com foco na relação direta com os hospitais, a pasta apresentou ainda o Plano do Governo Estadual para a Saúde. Para que seja possível manter o resgate e a sustentabilidade das instituições, foram explanados assuntos como a assistência hospitalar, contratualização, processos de auditoria e de implementação da rede.
Dentro das propostas apresentadas, a Sesa planeja o lançamento da segunda etapa do programa Opera Paraná. A estimativa é que pelo menos R$ 400 milhões ao ano possam ser investidos para essa ação.
“Estamos reformulando a estratégia do Opera Paraná para que tenhamos uma ampliação da capacidade de atendimento ágil e qualificado para os pacientes. A expectativa é que seja possível melhorar o financiamento para que estes hospitais possam ampliar sua capacidade produtiva”, explicou o diretor de Gestão em Saúde da Sesa, Vinicius Filipak.