Nesta quinta-feira (26), o governo do Paraná estabeleceu limites para a admissão de servidores nas universidades de ensino público do Estado. De acordo com a medida, as instituições de ensino poderão contratar até 775 professores e 970 agentes universitários por concurso público, até 2025.
Sindicato
O Sinduepg/Andes, Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa, se mostra contrário à medida. Segundo o órgão, a universidade terá 347 docentes a menos com a vigência da LGU. Em publicação nas redes sociais, o Sindicato afirma que “a perda no número de docentes após a implementação da Lei, será fatal para a manutenção da educação pública e produção de ciência e pesquisa”.
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Sergio Luiz Gadini, ex-presidente do Sinduepg/Andes entre 2006 e 2008, aponta que a lei traz desvantagens para as universidades estaduais do Paraná. “Estudos e projeções confirmam que a lei das universidades (LGU) ataca as Universidades Estaduais do Paraná no que elas tinham de maior patrimônio: recursos humanos. O caso da UEPG é emblemático da destruição das IEES: a LGU retira 347 vagas de professores efetivos (concursados) em relação à legislação anterior, que é de 2019”, diz.
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