A mãe de uma criança autista, de 4 anos, que foi supostamente agredida por uma professora, nesta quinta-feira (28), na Escola Municipal Felicio Francisquiny em Ponta Grossa, deu detalhes, em entrevista ao Portal BNT, de como tudo ocorreu. O caso ganhou repercussão após a professora ser encaminhada para a 13º SDP para esclarecimentos.
De acordo com a mãe do menino, que é professora na mesma escola, hoje foi o primeiro contato entre a professora de reforço e a criança. A docente responsável pela turma relatou à mãe que: “ele não queria sair da sala e ela acabou arrancando ele de dentro da sala. Ele começou a chorar […] no percurso da sala de aula até o lugar que ela estava indo levar, ele foi chorando muito e sendo arrastado”.
Durante este percurso, a mãe disse que a professora ergueu a criança pela mão e pela perna, “eu não vi, mas até onde eu saiba, de erguer pela perna ele acabou caindo, vindo a bater a cabeça, lesionou a cabeça”. Neste momento uma professora tentou intervir.
“Ela não permitiu que meu filho fosse até a outra professora, ela continuou segurando e acabou arranhando ele”, contou. Como a mãe é professora na mesma escola, ela escutou os gritos de desespero do filho, mas só deixou a sala de aula quando solicitado pela diretora, pois está no momento de trabalho. “Quando eu vi que ele estava realmente machucado eu resolvi procurar as autoridades”, completou.
O Portal BNT procurou o advogado de defesa da professora suspeita de ter cometido a agressão, o qual disse que se pronunciaria após o depoimento da mesma e optou por não falar com a imprensa.
O que diz a Secretaria de Educação de PG
A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação, a qual informou que, imediatamente, mobilizou sua assessoria Jurídica, Assistência Social, Psicologia Escolar e de Educação Especial Inclusiva para prestar assistência ao caso.
“A SME segue acompanhando a situação para apurar detalhadamente todas as circunstâncias do ocorrido e ouvir todas as partes envolvidas, visando todos os esclarecimentos necessários sobre a conduta adotada pela profissional, a qual deve buscar, em toda e qualquer situação, o amparo, a atenção e o zelo pelos alunos, em todos os momentos”, diz a nota.
A SME, também, deu início à abertura de um processo administrativo para averiguar a conduta da profissional e tomar as medidas cabíveis resguardando sempre o direito à ampla defesa.
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