Tantas vezes visitei aquela praça e agora é ela quem me visita. Desloca-se inteira, com árvores, construções, ladrilhos, bancos, e chega até a mim, do passado para o presente. Nunca antes havia recebido a visita de uma praça e sinto-me lisonjeada.
Logo na chegada, mostra o banco. A visita arrasta junto o homem que se sentava naquele banco e se deixava acalentar por meus afagos junto ao pôr do sol. Nossos olhares também morriam um pouco, acompanhavam o ocaso e nem faziam caso para disfarçar. Não se sabia quanto tempo um jovem e nascente amor poderia durar.
Nossos corações batiam apaixonados e desconfiados de que um amor é algo bom demais para durar. Entre meus dedos tenho teus cabelos e deslizar neles era bom. Teus dedos que também se embrenharam por meus cabelos, esparramados por entre os vãos do banco.
É a primeira vez que uma praça vem me visitar. Na despedida, faço questão de acompanhá-la até o portão.
Autoria: Renata Regis Florisbelo
No empate em 1 a 1 entre Operário e São Joseense, destaque para os gols…
O líder disparado no ranking de sortudos do programa da Secretaria de Fazenda é de…
O acidente causou transtornos no tráfego e mobilizou as autoridades para a apuração das causas.
Segundo a família, o homem desaparecido necessita de medicação controlada e cuidados especiais.
Até o momento, não há previsão de alta, e a agenda do Papa permanece suspensa.
Tanto quem está em busca de descanso quanto quem não deixa de lado um tradicional…
Esse site utiliza cookies.
Política de Privacidade