Notícias Corporativas

Brasil tem mais de 590 mil de covid-19 desde janeiro de 2024

Brasil tem mais de 590 mil de covid-19 desde janeiro de 2024
Brasil tem mais de 590 mil de covid-19 desde janeiro de 2024
Vacinação ainda é melhor forma de prevenção e principal medida contra as formas graves da doença, e para evitar a Covid Longa. Porém, apenas 17,65% da população tomou as quatro doses da vacina e baixa taxa vacinal preocupa especialistas

Desde o início do ano até o dia 17 de maio, o Brasil registrou 3.452 mortes por Covid-19 e mais de 590 mil novos casos[1], segundo dados obtidos da Plataforma Coronavírus do Ministério da Saúde. Embora o cenário da doença não esteja tão grave quanto em 2020, ela ainda é uma ameaça para a saúde pública e representa atualmente uma série de riscos que envolvem desde a área da saúde a da economia. Por exemplo, este ano, a Covid-19 causou mais mortes do que a dengue, com 3.400 óbitos em comparação a 2.715[2]. Os estados com os maiores índices de casos são São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul[3].

“É importante ressaltar que, embora a pandemia tenha acabado, o vírus causador da doença, SARS-CoV-2, ainda está em circulação. Tendo se adaptado aos humanos, ele é mutante e, por isso, está em constante evolução, fato que favorece o surgimento contínuo de novas variantes. Desse modo, não podemos deixar de nos vacinar com vacinas atualizadas, tanto contra a Covid-19 quanto contra outras doenças infecciosas. A vacina ainda é a melhor estratégia para o combate ao vírus”, diz Dr. Sérgio Cimerman, Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

Desde o início do ano, a vacina contra a Covid-19 passou a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações,  do Ministério da Saúde (PNI). A medida foi tomada com base em evidências científicas mundiais e dados epidemiológicos de casos e óbitos pela doença no país. Agora, a nova vacina atualizada acaba de chegar e está disponível nos postos de saúde para os grupos prioritários, como pessoas com 60 anos ou mais, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, que devem receber duas doses anuais, além de populações mais vulneráveis a complicações da doença.

De acordo com informações do Ministério da Saúde e estudos recentes da Fiocruz e da OPAS/OMS, entre 10% e 20% dos pacientes recuperados da Covid podem desenvolver a Covid longa, também conhecida como Síndrome Pós-Covid-19. Isso pode afetar entre 2,8 milhões e 5,6 milhões de brasileiros[4],[5].

A Covid-19 Longa se caracteriza por uma variedade de sintomas (mais de 200 registrados) que podem persistir ou aparecer até três meses após a infecção inicial, incluindo problemas respiratórios, neurológicos e psicológicos. Esses sintomas prejudicam significativamente a qualidade de vida dos pacientes, afetando suas atividades diárias, desempenho profissional e interações sociais por meses após a infecção primária4.

 As sequelas apareceram em pacientes que tiveram Covid-19 leve ou assintomática, moderada ou grave, e em todas as faixas etárias de 18 a 94 anos. Dentre os que tiveram quadro assintomático ou leve, 59% desenvolveram manifestações da covid longa[6].

 O Ministério da Saúde tem reconhecido a necessidade de criar protocolos específicos para monitoramento e tratamento desses casos. Estudos recomendam uma abordagem multidisciplinar para a reabilitação, especialmente para populações vulneráveis, que muitas vezes têm menos acesso a cuidados de saúde3. Além disso, iniciativas legislativas como o Projeto de Lei nº 5.026/2020 estão sendo discutidas para assegurar assistência contínua aos pacientes com sequelas da Covid-19[7] .

Para garantir que as vacinas contra a Covid-19 proporcionem a resposta imunológica mais adequada contra as variantes dominantes do vírus em circulação, agências reguladoras, como OMS e FDA, recomendaram a atualização das vacinas para uma composição monovalente específica.

No Brasil, a vacina atualizada, que protege contra as sublinhagens Ômicron XBB e cepas atualmente circulantes do vírus SARS-CoV-2, incluindo JN.1.

De acordo com o Ministério da Saúde, as 12,5 milhões de doses da vacina atualizada serão destinadas ao PNI e poderão ser aplicadas em bebês a partir dos 6 meses de vida. Aqueles não vacinados de 6 meses a menores de 5 anos sem infecção prévia conhecida por SARS-CoV-2 devem receber duas doses do imunizante[8]. Dose de reforço anual será aplicada gratuitamente para grupos prioritários acima de 5 anos de idade, com intervalo mínimo de 3 meses do recebimento da última dose de qualquer vacina Covid-19. Imunocomprometidos a partir de 5 anos, gestantes/puérperas e idosos com 60 anos ou mais devem ser imunizados com duas doses anuais, com intervalo mínimo de 6 meses entre cada aplicação.

“A possibilidade de apoiar o Ministério da Saúde por meio da parceria com a Adium-Moderna é motivo de orgulho para a empresa. Estamos disponibilizando para a população brasileira a vacina mais atualizada para Covid-19, que possui alta qualidade, segurança e eficácia” – afirma Glaucia Vespa, Diretora Médica regional da Adium para vacinas na América Latina. Com apoio da SBI, a Adium está promovendo a campanha Vacina Brasil. A iniciativa visa conscientizar a população sobre os riscos atuais da Covid-19, a importância da vacina para a prevenção da doença e suas formas graves, ampliar a taxa de vacinação no Brasil e, assim, contribuir para a melhoria da saúde pública. 


BNT Vídeos

Quer receber as Newsletter BnT?

Cadastre-se e receba, um email exclusivo com as principais noticias produzidas pela equipe do Portal Boca no Trombone

Web Stories

Feminicídios registrados em Ponta Grossa em 2024 Como consultar local de votação Eventos astronômicos em setembro Propostas dos candidatos à prefeitura de PG Denúncia de violência contra mulher Curiosidades de Ponta Grossa – 201 anos Cronograma de oficinas EFAPI