A reportagem do Portal Boca no Trombone entrevistou com exclusividade a secretária municipal de saúde, Maria Lidia Kravutschke, para saber quando o atendimento de hemodiálise volta a funcionar em Castro, qual estava marcado para novembro do ano passado. Com a finalização das obras e a colocação da parte estrutural, a previsão é de que os serviços retornem na segunda quinzena de março. O setor de hemodiálise fica anexo ao Hospital Anna Fiorillo Menarim – Instituto Moriah.
Desde o mês de julho, diversos pacientes estão sendo atendidos em outros municípios que oferece a hemodiálise. Após, a antiga empresa não renovar o contrato, a grande expectativa é saber qual vai operar, já que o contrato é com o Estado. Durante a entrevista, Maria Lidia destacou que depois da finalização das obras, se espera que a partir da semana que vem inicia a parte estrutural. “Pinturas, parte elétrica, piso e em seguida já vem uma empresa para a colocação de móveis todos pré-moldados, mas também já chegaram geladeiras, cadeiras e outros equipamentos para a sala de urgência”.
A secretária também aponta que o problema é o Centro de Osmose. “Isso são os equipamentos para tratamento da água. Uma empresa de São Paulo se comprometeu a entregar com prazo no final de março. Com isso, a Secretaria de Saúde acabou aceitando, porque senão teria que repetir todo o processo de licitação”. Ela confirma que “vamos estar prontos na segunda quinzena de março e assim iniciar a hemodiálise para atender Castro, Arapoti, Jaguariaíva, Sengés, Piraí do Sul, Carambeí, Ponta Grossa e outros municípios que tenham demanda”, conta Maria Lidia.
Sobre o número de pontos de hemodiálise aumentou para 30. Em relação aos custos, a secretária disse que em torno de R$ 200 mil a prefeitura usou para as obras no espaço que atende os pacientes. Já o Estado, através da Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa), repassou R$ 2 milhões para adquirir equipamentos e móveis.
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