O deputado federal Aliel Machado (PV-PR) esteve em Brasília nesta terça-feira (9), onde participou de uma reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin. O encontro contou com a presença de prefeitos do Paraná e Rio Grande do Sul e teve como foco discutir os impactos das tarifas impostas pelos Estados Unidos, que atingem o setor produtivo brasileiro.
Segundo Aliel, a reunião foi fundamental para apresentar as demandas de municípios fortemente afetados pela crise. Ele destacou que o governo federal trabalha em medidas emergenciais, como linhas de crédito, prorrogação de prazos fiscais e incentivos à exportação, para reduzir as perdas de indústrias e trabalhadores.
Entre os representantes paranaenses esteve a prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Schmidt (União). Pelas redes sociais, ela reforçou a importância da mobilização regional. “Nos unimos para defender o setor madeireiro e produtivo, fortemente impactado pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos. Essa crise ameaça empregos, renda e a economia de nossas cidades”, declarou.
Elizabeth ainda ressaltou que, em Ponta Grossa, os reflexos da política tarifária já afetam trabalhadores e empresas locais. Para ela, é essencial que o governo federal avance nas negociações internacionais e garanta a sustentabilidade fiscal e social de dezenas de municípios paranaenses.
A reunião também contou com a participação do ex-governador e deputado federal Beto Richa, presidente da Comissão de Indústria e Comércio da Câmara, além de prefeitos de cidades como Carambeí, Jaguariaíva, Imbituva, Sengés e Telêmaco Borba entre outras. Todos reforçaram a necessidade de união regional para enfrentar os efeitos da taxação norte-americana.
De acordo com o vice-presidente Geraldo Alckmin, o governo Lula determinou prioridade máxima às negociações. Ele afirmou que setores estratégicos poderão ser excluídos da taxação e destacou que o pacote de mitigação já está em andamento para apoiar empresas exportadoras e preservar empregos.
Com o encontro, prefeitos e lideranças esperam acelerar soluções que protejam a economia do interior do Paraná e dos Campos Gerais, regiões diretamente afetadas pelas tarifas dos EUA.
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