Na tarde desta quinta-feira (23), a agência Reuters trouxe à tona informações significativas sobre a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que assinou uma ordem executiva visando a desclassificação de documentos relacionados aos assassinatos de duas figuras icônicas: o ex-presidente John F. Kennedy e o ativista dos direitos civis Martin Luther King Jr.
Essa medida foi inicialmente prometida por Trump um dia antes de sua posse, quando manifestou seu compromisso em revelar os registros que cercam as investigações sobre esses casos controversos. Contudo, os detalhes específicos sobre quais documentos serão tornados públicos ainda não foram divulgados.
O assassinato de John F. Kennedy, ocorrido em 22 de novembro de 1963, enquanto ele ainda exercia a presidência, continua a ser um tema de intenso interesse e especulação. O ex-presidente foi atingido por disparos durante um desfile em Dallas, Texas. A versão oficial atribui o crime ao atirador solitário Lee Harvey Oswald, conclusão que foi reafirmada por órgãos governamentais nas décadas seguintes. Apesar disso, uma pesquisa recente indica que uma parcela significativa da população americana acredita na existência de uma conspiração mais ampla por trás do trágico evento.
Por outro lado, Martin Luther King Jr., reconhecido como um dos principais líderes na luta pelos direitos civis nos Estados Unidos, foi assassinado em 4 de abril de 1968, em Memphis, Tennessee. Sua morte marcou um momento decisivo na história do país e solidificou seu legado na luta contra o racismo.
A ordem executiva de Trump também abrange a liberação de documentos relacionados ao assassinato do ex-senador Robert F. Kennedy, irmão de John F. Kennedy, que foi morto cinco anos após o assassinato do presidente. Recentemente, Robert F. Kennedy Jr., um dos filhos do ex-senador, recebeu uma indicação para o cargo de secretário de Saúde no novo governo.
As implicações desta decisão podem ser profundas, oferecendo uma nova perspectiva sobre eventos que moldaram a sociedade americana e levantando questões sobre a transparência governamental em relação a episódios históricos que continuam a suscitar debates e teorias conspiratórias.
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