A partir da amanhã (19), candidatos cujos nomes constam na lista de selecionados para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) devem atualizar suas informações de inscrição através do sistema online do programa. O prazo para essa complementação se estende até o dia 21 de fevereiro.
Embora o horário exato para a atualização não tenha sido informado pelo Ministério da Educação (MEC), é aconselhável que os alunos verifiquem o site do Fies regularmente durante esses dias para garantir que não percam a oportunidade.
Uma das possibilidades oferecidas pelo Fies é a dilatação do financiamento, que permite ao estudante prorrogar o prazo de pagamento por mais dois semestres. Essa opção pode ser requerida caso o aluno não consiga concluir seu curso no tempo originalmente estipulado. É importante ressaltar que a solicitação de dilatação pode ser feita independentemente dos motivos, incluindo situações como trancamento de matrícula ou reprovação em disciplinas.
O conceito do curso é um critério utilizado pelo MEC para avaliar e classificar a qualidade dos cursos de graduação oferecidos por instituições privadas. Essa avaliação é fundamental para auxiliar os estudantes que utilizam o Fies na escolha de uma formação acadêmica adequada e de qualidade.
Os cursos são categorizados em cinco faixas, onde as notas 1 e 2 indicam insatisfação, a nota 3 é considerada satisfatória, enquanto notas 4 e 5 refletem alta qualidade.
O valor do financiamento varia conforme o montante financiado e a capacidade financeira do estudante. Não existe taxa real de juros; o aluno poderá amortizar o saldo devedor com base na sua renda mensal. Caso não possua renda, há a possibilidade de realizar pagamentos mínimos ou estabelecer um acordo com a instituição financeira.
As parcelas mensais do financiamento estão limitadas a 10% da renda mensal do estudante. Após a conclusão do curso, haverá um período de carência de 18 meses antes que os pagamentos regulares comecem. O prazo total para quitação da dívida é de até 14 anos, contados desde a data da formatura.
Em muitos casos, os estudantes que optam pelo modelo tradicional precisam apresentar um fiador, que assume a responsabilidade pelo pagamento da dívida caso o estudante não consiga cumprir com as obrigações financeiras. A intenção é garantir que tanto o governo quanto as instituições financeiras recebam os valores correspondentes.
No contexto do Fies, existem dois tipos de fiador: o solidário, onde até cinco estudantes podem formar um grupo responsável pelos financiamentos uns dos outros, e o convencional, que requer um ou dois fiadores específicos para garantir o financiamento.
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