No pão ele fazia questão de besuntar o mel. Uma nostalgia cada vez que a faca pousava sobre o pote, mergulhava e voltava discreta sobre a fatia. Enquanto ele se ocupava de suas memórias, o olhar ia se adocicando mais do que o mel. As lembranças também eram macias, o pensamento e o coração se apaziguando na saudade. Melancolia convertida em saudade doce enquanto a velha faca pelo pãozinho ainda dançava. De repente, saboreando cada pedaço com gosto de último suspiro, o último de sua mãe, que agora vive na imagem do carinho, do beijo no guri que cresceu, nas recordações das colheradas de mel que comeram juntos. As memórias tiraram-no por incontáveis segundos do trivial café para alçar-lhe à presença da mãe que ainda é viva em suas lembranças. Suavemente sorriu… sua saudosa mãe acarinha e enternece seu coração.
Autoria: Renata Regis Florisbelo
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