Uma cama, muitos amores
Cama é lugar de amar. E esta cama não é fria, abriga amores quentes e cheios de afeto. Um amor que emana de dois, abraço, acolhimento, corpos e almas que se perpassam… Mas, não é só… Cabe mais amores nela. Dois mil e dezoito, abril. Um descanso era necessário, silenciar. E a Tininha estava comigo, mamãe Tininha.
Enquanto a doçura da Tininha estiver comigo, o amor não terá fim. Na cama de muitos amores, pijama, cara lavada, café com sabor. Abraços, risos, lençóis por testemunha, um fragmento de amor na eternidade. Outra primavera, e a amiga Alberta veio visitar. No retorno, a espera pelo ônibus na madrugada. Horas até a madrugada.
O tempo de espera… Nunca é só espera. E quem espera só o que se pensa que espera? Aquele instante único de conversa, afinidade, alegria, ali ainda mais se fortalecia. Alberta pronta para seguir no ônibus. E como aquela cama se fez em magia, risos, brincadeiras, sintonia.
Volte Alberta, volte amor Olavo, venha mãe Tininha, nesta cama vocês são minha alquimia.