Na noite desta quarta-feira (13/11), fortes explosões foram registradas nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. O autor das explosões foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, natural de Rio do Sul (SC), conhecido nas redes sociais pelo codinome “Tiu França”. Ele morreu no local durante o incidente.
Francisco, que foi candidato a vereador pelo município de Rio do Sul nas eleições de 2020, utilizava suas redes sociais para divulgar mensagens ameaçadoras, sugerindo ataques com bombas contra alvos políticos que ele chamava de “comunistas”. Em uma das postagens, ele chegou a afirmar que a “verdadeira proclamação da República” seria comemorada por seus seguidores, e alertou para um ataque que aconteceria até o dia 16 de novembro de 2024.
O homem já havia feito ameaças diretas a figuras públicas como William Bonner, José Sarney, Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso, divulgando informações sobre a presença de explosivos em locais que, segundo ele, estavam sendo preparados para ataques.
Nas redes sociais, ele chegou a publicar uma foto dentro do plenário do STF, com a frase “deixaram a raposa entrar no galinheiro”, o que indicava uma possível preparação para o ataque. Francisco também foi responsável por um veículo carregado de fogos de artifício que explodiu no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados, onde a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros intervieram rapidamente.
A identidade de Francisco Wanderley Luiz foi confirmada após a tragédia, que resultou em sua morte e a destruição de seu corpo. A polícia agora investiga as circunstâncias e os detalhes do atentado, enquanto continua a realização de varreduras para verificar possíveis outros explosivos na área. O incidente gerou grande tensão nas proximidades da Esplanada dos Ministérios, com a segurança do STF sendo reforçada.
O caso segue sob investigação, com a Polícia Federal assumindo a responsabilidade pelas investigações relacionadas a possíveis ameaças terroristas e atentados com explosivos.
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