As plantas das mãos tão pequenas e já em contato com o piso sujo. A catraca era alta, uma borboleta de asas quádruplas eternamente abertas em girar. A cada giro um único passante, um único pagamento, o único jeito de adentrar a porção final do ônibus.
A passagem tão cara e as crianças poderiam ser liberadas desde que não girassem as asas da borboleta somente com elas. Neste caso seria o trágico fim da gratuidade do trajeto. As mães com suas crianças, e nunca faltava um bebê, a administrar a passagem ao menor custo.
Os pequenos se esgueiravam por baixo da inflexível borboleta, resignados a engatinhar feito gatinhos filhotes para o dinheiro economizar. Também eu na conta de uma mãe com seus filhotes na economia de guerra contra o encouraçado, blindado ônibus.
A borboleta foi leve comigo, nunca me arrastei feito uma lagarta sob seu vão, me permitia passar com ela, com minha mamãe e mais um dos irmãos. Apesar de dura e fria, a borboleta, vez em quando permitia esvoaçar.
Autoria: Renata Regis Florisbelo
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