Na noite de ontem (25), 53 representantes de pastorais, movimentos, associações, organismos e entidades católicas se reuniram com o vigário geral da Diocese, padre Jaime Rossa, e padre Joel Nalepa, coordenador diocesano da Ação Evangelizadora e diretor da Rádio Sant’Ana, emissora da Diocese, para definir os detalhes da procissão de Corpus Christi. A festa que celebra a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia será lembrada este ano no dia 30 de maio e terá como tema: Eucaristia, fonte de comunhão, esperança e missão.
Em 2024, a procissão que tradicionalmente sai da capela do Asilo São Vicente de Paulo, no centro de Ponta Grossa, terá início às 14h30. Outra mudança se dará quanto ao gesto concreto. Os católicos serão estimulados a levar donativos para atender os idosos abrigados na instituição de longa permanência. As doações, no entanto, precisarão ser entregues nas paróquias já que não haverá estrutura montada no dia do cortejo para receber os donativos. A Rádio Sant’Ana terá uma programação especial logo após o almoço, no dia 30, e transmitirá, como de costume, toda a procissão, desde o seu início até a bênção final, na Rua Benjamin Constant.
Padre Joel Nalepa lembra que a Ação Evangelizadora caminha tendo por base quatro pilares: Palavra, Pão, Caridade e Missão. “Não tem sentido participar da Eucaristia se não tivermos abertura para o gesto concreto, compromisso de mudança de vida. O gesto concreto é um testemunho nosso de vivência da Eucaristia, vivência com Jesus. Para este ano, por solicitação da direção do Asilo São Vicente de Paulo, uma entidade histórica na nossa cidade e Diocese, definimos que será para a instituição os itens que iremos recolher. Serão roupas de cama ou de banho e alimentos de qualquer tipo. Será uma ajuda para manter os abrigados, com qualidade de vida”, argumenta o coordenador.
Diferente dos outros anos, a coleta das doações não acontecerá no dia da procissão. “As pessoas serão motivadas a levarem os donativos diretamente nas paróquias. O asilo passará e recolherá tudo. Isso porque não haverá estrutura montada ao longo do trajeto, o que sempre exige uma logística complicada. Então, para facilitar, cada paróquia fará sua arrecadação. A paróquia será o ponto de referência”, explica padre Joel, enaltecendo a participação em grande número das pessoas na reunião preparatória. “Nossas comunidades estão comprometidas com a procissão e, agora, se desencadeia um processo bonito. Cada uma das comunidades, pastorais, que tenha responsabilidade com a procissão vai preparar o material. Isso é catequético. É um processo que todos vivem. É bonito ver quantas famílias, jovens, crianças se envolvem nesse período. Até no dia, pelas ruas, iremos perceber uma multidão de voluntários que também confeccionam esse tapete. Todos se envolvem. No processo de preparação e, de modo especial, na procissão. Vamos ajudar também com o gesto concreto”, convida padre Joel.
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