O Rio de Janeiro recebe neste domingo (6) e segunda-feira (7) a 17ª Cúpula do Brics, grupo formado por 21 países emergentes, atualmente sob a presidência do Brasil. O encontro internacional acontece no Museu de Arte Moderna (MAM) e é considerado um dos principais fóruns de articulação política e cooperação entre nações do chamado Sul Global, que inclui países da América Latina, África, Ásia e Oceania.
O evento já provoca mudanças na rotina do Rio. Entre as medidas de segurança, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o uso das Forças Armadas para garantir a ordem durante o evento, em uma operação que segue até quarta-feira (9). Até caças com mísseis foram mobilizados.
O grupo foi fundado em 2009, inicialmente com Brasil, Rússia, Índia e China. No ano seguinte, a África do Sul passou a integrar o bloco, dando origem à sigla atual, Brics. Em 2024, outros países passaram a fazer parte do grupo, entre eles: Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã.
O bloco também mantém países parceiros, como Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão. O bloco atua como um fórum de diálogo político e cooperação em áreas como economia, desenvolvimento sustentável e relações internacionais.
A cada ano, o país que preside o Brics sugere temas prioritários para discussão. Em 2025, o Brasil lidera os debates. Embora a reunião conte com chefes de Estado, os presidentes Vladimir Putin, da Rússia, e Xi Jinping, da China, não compareceram presencialmente. O russo participa de forma remota, enquanto o premiê chinês representa o país.
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