No último sábado, Curitiba perdeu uma de suas personalidades mais emblemáticas, o biólogo Nelson Rebello, conhecido popularmente como Oil Man. Sua morte, ocorrida no Hospital Evangélico, coincide com o aniversário de 332 anos da cidade, um momento que deveria ser de celebração, mas que agora é marcado pela tristeza de sua partida.
A causa da morte não foi divulgada, mas nos últimos dias, Rebello havia enfrentado sérios problemas de saúde após uma queda em sua residência no Bacacheri, onde foi atacado por seu próprio cachorro.
Oil Man tornou-se uma figura icônica da capital paranaense ao percorrer as ruas de bicicleta, vestido apenas com uma sunga e o corpo coberto de óleo. Essa aparência inusitada fez dele um personagem folclórico, admirado por muitos e sempre cercado pela curiosidade tanto de turistas quanto de moradores locais. Ao longo dos anos, ele acumulou uma legião de fãs e se tornou parte da cultura popular curitibana, simbolizando a liberdade e a autenticidade que caracterizam a cidade.
Sua trajetória não se limitava ao exótico visual; Oil Man também era um defensor do meio ambiente e frequentemente promovia a conscientização sobre questões ecológicas. A sua presença nas ruas era um lembrete constante da importância da preservação ambiental em um mundo cada vez mais urbanizado.
Com a perda de Nelson Rebello, Curitiba não só se despede de um personagem querido, mas também de um defensor das causas ambientais. A cidade agora reflete sobre a contribuição singular que ele fez à sua cultura e identidade. O legado deixado por Oil Man certamente será lembrado por gerações futuras, mantendo viva a memória desse ícone curitibano.