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Caso Isis: Polícia Penal contesta veracidade da carta de Marcos Vagner

Cópia de REPORTAGEM 2024 bnt - 2025-04-01T093228635 Boca no Trombone Cópia de REPORTAGEM 2024 bnt – 2025-04-01T093228635
Foto: Reprodução.
A Polícia Penal do Paraná nega a autenticidade de carta de Marcos Vagner, réu por assassinato, que pede transferência e defende sua inocência.

A Polícia Penal do Paraná, ontem (31), negou a autenticidade de uma carta supostamente escrita por Marcos Vagner de Souza, acusado do assassinato da adolescente grávida Isis Victoria Mizerski. Segundo a instituição, o documento não seguiu os trâmites formais estabelecidos e, portanto, sua veracidade não pode ser confirmada. A carta foi divulgada pelo programa Balanço Geral, da RICtv, e alegadamente escrita dentro da unidade prisional.

No conteúdo da carta, Marcos Vagner expressa preocupações sobre sua segurança e solicita transferência para outra penitenciária, argumentando que possui familiares na área de Francisco Beltrão, no sudoeste do estado. Ele também defende sua inocência em relação às acusações que lhe foram imputadas no caso de Isis, sustentando que as evidências são insuficientes e que as denúncias foram fabricadas por pessoas próximas à vítima.

Em um trecho do documento, ele menciona: “Nesta unidade prisional não tenho possibilidade de convívio e me encontro em regime de solitária. Vale ressaltar às autoridades e ao Poder Público que não podem garantir a minha segurança, uma vez que não têm estrutura; por fim, declaro que caso venha a acontecer algo comigo é de total responsabilidade da administração [sic].” Além disso, o réu alega ser alvo de xenofobia e de preconceito por parte da mídia.

No entanto, a Polícia Penal contradisse as afirmações feitas na carta, afirmando que Marcos não se encontra em regime de solitária e que não há registro de ameaças contra ele. A instituição ressalta que o réu tem acesso regular a banho de sol, alimentação adequada em três refeições diárias, atendimento técnico multidisciplinar, assistência à saúde e comunicação com seus advogados, além de visitas presenciais e virtuais.

“A carta mencionada não saiu da unidade pelos trâmites oficiais; assim sendo, sua veracidade não pode ser confirmada. Reiteramos nosso compromisso com a segurança e dignidade de todos os detentos sob nossa custódia, assegurando o cumprimento das normas legais e institucionais aplicáveis”, afirmou o comunicado oficial.

As cartas enviadas por presos devem passar por uma fiscalização rigorosa antes de serem encaminhadas para fora da unidade prisional; a Polícia Penal informou que o Conselho Disciplinar da unidade está analisando o assunto.

No mesmo dia em que a carta foi tornada pública pela RICtv, a defesa de Marcos foi contatada pela reportagem para comentar sobre o conteúdo. O advogado declarou que não tinha conhecimento do manuscrito até então e ficou ciente através da imprensa.

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