Um grupo de famílias ocupou terrenos da Prolar na cidade de Ponta Grossa no dia 04 de dezembro de 2021. A área invadida foi palco de disputa entre o governo municipal e integrantes do grupo FNL. Com mais de 100 dias de invasão das terras, denúncias foram realizadas sobre a venda de terrenos na áera invadida.
A Frente Nacional de Luta Campo e Cidade(FNL) responsável pelo movimento, afirmou na época que a tomada de terreno da Prolar ocorria devido a falta de programas de moradia para famílias carentes do município.
Após denúncias realizadas por leitores do Portal BnT Online, foi verificado anúncios de venda de terrenos na área de invasão. Em grupos de vendas disponíveis nas redes sociais foram identificados terrenos sendo comercializados, em uma publicação o ‘proprietário’ de uma data (lote) na área invadida coloca o imóvel à venda.
O anunciante comunica que aceita dinheiro em espécie ou troca por uma motocicleta. Internautas apontam a ilegalidade da venda de terrenos.
Em uma denúncia, a leitora do Portal BnT Online Jhenifer Garcia desabafa e afirma não aprovar a invasão de terras, tampouco a venda ilegal da área.
“Tem gente que aguarda muitos anos para conseguir um terreno, por uma falha da prefeitura a fila de espera é enorme. Mas eu não acho justo que depois da invasão esses terrenos sejam vendidos. Se eles são ‘Sem Terra’, não podem vender aquilo que não é seu”
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Posicionamento FNL
Procurado pela redação do portal, o dirigente da FNL e advogado Leandro Santos Dias informou que o movimento em hipótese alguma aprova a venda de moradias sociais, em uma ação foi identificada a pessoa responsável, a qual deve ser banida do movimento, além de ser denunciado ao Ministério Público.
“Já Localizamos a pessoa e o lote, iremos retirá-la do movimento, por estar atrapalhando os objetivos. Iremos tomar medidas jurídicas”
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Acompanhe a fala de Leandro na íntegra.
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