Campos Gerais

Desaparecida há dois meses, Isis Mizerski completaria 18 anos neste sábado (24)

Caso Isis
Nas redes sociais, familiares recordaram a data e pediram justiça no caso. Suspeito está preso desde o dia 17 de junho e foi indiciado por múltiplos crimes

A jovem Isis Victória Mizerski, desaparecida desde junho em Tibagi, completa 18 anos neste sábado (24). O paradeiro ainda segue investigado pelas autoridades.

Nas redes sociais, familiares recordaram a data e pediram justiça no caso. “Isis, hoje você estaria completando 18 anos. Você que sempre ansiosa por essa data, que infelizmente foi ceifada antes mesmo de chegar a essa data tão especial que seria para você, e para todos que o conhecia”, escreveu Rodrigo Mizerski, tio da vítima.

“Continuarei lutando por você, para que não aconteça isso com outras pessoas, sei que a justiça do homem é falha, mas a de Deus nunca falhou e nunca vai falhar”, finalizou. Outras pessoas se solidarizaram com a família. “Logo aparecerá alguma notícia dela. A justiça tarda mas não falha”, dizia um comentário. 

Uma outra tia de Isis comentou que a jovem iria ajudar a mãe ao completar a maioridade. “Hoje, Ísis Victoria completa 18 anos e nós não podemos dizer feliz aniversário. Ela sempre falava que, quando fizesse 18 anos, queria trabalhar para ajudar a mãe. Mas desde o dia 06 de junho, não sabemos onde ela está. Não sabemos se está viva ou morta”.

Investigações

O vigilante Marcos Vagner de Souza é apontado como o autor do crime pela Polícia Civil. As autoridades acreditam que ele assassinou e ocultou o corpo de Isis. 

O desaparecimento da adolescente foi registrado pela mãe da vítima no dia 07 de junho, após a menina sair para encontrar o suspeito, com quem teve um relacionamento, e não retornar para casa. Conforme apurado pelas investigações, Isis foi ao encontro para conversar com o suspeito após descobrir que estava grávida.

O suspeito está preso desde o dia 17 de junho e foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe, dissimulação e feminicídio, aborto sem o consentimento da gestante e ocultação de cadáver.

Durante as diligências, a PCPR realizou 36 oitivas, além de analisar câmeras de segurança e conversas que indicam que o indivíduo não aceitou a gravidez e buscou opções para que a menina fizesse um aborto. As investigações apontam que, após o encontro, o suspeito tentou forjar três álibis, incluindo uma mensagem em um grupo informando que estaria chegando em casa, quando na verdade não estava.

A Polícia Civil segue investigando o caso, enquanto a família e toda a comunidade espera que a justiça seja feita.

Leia também: Moro visita Ponta Grossa e destaca proposta de ‘Agência Anticorrupção’ com Elizabeth


Carlos Solek

Carlos Solek

Castrense, formado em jornalismo pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (2020-2023). Atua no portal BNT desde setembro de 2022.

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