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Em Castro, fica para setembro a nova negociação sobre o decreto que suspende benefícios de servidores

Foto: Divulgação
Segundo o advogado do sindicato, para quem já tem os benefícios eles estão mantidos

A primeira reunião entre o Sindicato dos Servidores Municipais de Castro e a prefeitura para discutir sobre o decreto n° 768/2023 que tem como objetivo a suspensão de benefícios salariais de servidores públicos, aconteceu na terça-feira (27). Não havendo condições de cancelar nesse momento, outra reunião foi marcada para setembro. O assunto ganhou destaque após o decreto ser publicado na sexta-feira (16). Por outro lado, os benefícios que já estão concedidos permanecem.

Conforme informações da equipe jurídica do Sismuca representado pelo advogado Donizete Gelinski disse que o pedido da reunião era para o cancelamento do decreto e que o município não tinha condições de fazer isso nesse momento. “Com isso as duas partes marcaram uma nova reunião para a primeira quinzena de setembro para tratar do cancelamento do decreto, se não for o cancelamento, pelo menos um abrandamento e uma ampliação para salários mais altos para que crie outras condições pra atingir a redução da participação da folha no orçamento e não apenas com os servidores do quadro de carreira”, aponta o advogado.

Nas palavras de Donizete, o decreto suspende a concessão, ou seja, que está suspendendo aquilo que vai ser concedido. “Para quem já tem os benefícios eles estão mantidos, por exemplo, se você já tem o adicional do tempo de serviço antes do decreto o adicional continua, só não vai ser concedido novos adicionais por tempo de serviço e assim sucessivamente, exceto nas questões relacionadas a hora extra, porque a concessão é mensal, então isso estaria suspenso e também o adicional de férias”.

O advogado também comenta que a suspensão não é eliminação do direito. “Se você vai adquirir um dos direitos previstos no decreto ao longo da vigência do decreto, faça o pedido, faça o protocolo na prefeitura do seu requerimento, e quando do cancelamento do decreto o município vai pagar esses valores para os servidores de direito”. Donizete também argumentou que os créditos referente as não concessões vão se acumulando e em algum momento o município vai pagar “porque se você não fizer o seu pedido você vai contar a sua concessão a partir do momento que pedir”.

Conforme o advogado do Sismuca, como o decreto não trata uma data de término, a reunião que o sindicato realizou com a prefeitura marcou uma data para voltar a conversar sobre o seu cancelamento.

Já a presidente do Sismuca, Rozilda Oliveira Cardoso, destaca que se a prefeitura vai passar qual foi o desfecho da situação, ou seja, se aumentou a arrecadação, da possibilidade de mudar ele, de fazer outro e até mesmo de cancelar. “Vamos novamente negociar sobre o decreto, o que eles conseguiriam melhorar na arrecadação do município, se melhorou ou não, ou seja, o que eles realmente vão fazer. Agora qual vai ser o desfecho somente depois dessa reunião”.

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Matheus de Lara

Matheus de Lara

Jornalista formado pelo Centro Universitário Santa Amélia (UniSecal) de Ponta Grossa.

Graduado em dezembro de 2019, já trabalhou por dois anos em jornal impresso em conjunto com um portal de notícias. Atualmente exerce o cargo de jornalista no Portal Boca no Trombone, desde 13 de março de 2023.

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