Um comunicado, divulgado na tarde de ontem (05), causou alvoroço entre os funcionários da ‘ConcreVali’ na região do Vale do Ivaí, isso porque a empresa divulgou, em comunicado interno, que iria demitir cerca de 30% de seus funcionários em caso de vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições de 2022. O comunicado foi assinado pelo sócio proprietário da empresa, Paulo Sérgio Maciel, no dia 05 de outubro e segue o exemplo da Stara, no Rio Grande do Sul, que emitiu um comunicado no dia 3.
“Diante da atual instabilidade política e possível alteração de diretrizes econômicas no Brasil após os resultados prévios do pleito eleitoral deflagrado em 2 de outubro e, em se mantendo este mesmo resultado no 2º turno, a empresa deverá reduzir sua base orçamentária e o número de colaboradores para o próximo ano em pelo menos 30%, consequentemente o que afetará o nosso poder de compra e produção, desencadeando uma queda significativa em nossos números“, informou o comunicado da Concrevali.
Entramos em contato com a ConcreVali, para buscar um posicionamento sobre o assunto, mas a esposa do proprietário da empresa disse que o motivo seria a quebra de contrato que alguns parceiros fizeram depois do resultado do primeiro turno das eleições de 2022, a empresa ficou de enviar um posicionamento sobre a afirmação, mas ainda não se manifestou sobre o assunto.
[RELACIONADAS]A Central Única dos Trabalhadores se manifestou acerca do caso, informando se tratar de um crime eleitoral e disse: “Os patrões não podem oferecer benefícios ou vantagens a alguém que busca uma vaga ou obrigar um trabalhador a vestir uma camiseta de um candidato”. A entidade ainda afirmou que esse tipo de ação se enquadra no crime de abuso do poder diretivo.