Com a missão de informar o produtor rural com antecedência e com informações assertivas e técnicas, a Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT) realiza nos dias 24 e 25 de novembro, de forma online, o III Encontro Técnico Milho. O evento faz parte do Programa de Difusão de Tecnologia da instituição, e terá apresentações de resultados e discussões com especialistas para pautar a próxima safra do grão.
Os dois dias têm na programação, das 07h20 às 11h10 de Mato Grosso, debates e muita troca de informações com cinco painéis técnicos. Dentre os assuntos estão: Mercado de milho no Brasil e no mundo; Panorama da 2ª safra de milho 2022; Manejo para altas produtividades de milho em Mato Grosso e Cases de alta produtividade.
Também será falado sobre o Desempenho de híbridos em diferentes ambientes de produção; Relação planta-ambiente e manejo para alta produtividade; Cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) e Complexo de enfezamentos: Panorama, patossistema e estratégias de manejo; Cigarrinha: impactos da safra de milho para o milho safrinha, com resultados da Fundação MT e Panorama do complexo de enfezamentos de milho e manchas foliares.
Cenário em MT
Um dos temas do encontro é “Manejo para altas produtividades de milho em Mato Grosso”. O Estado plantou, no último ano, algo em torno de sete milhões de hectares do cereal, sendo o maior produtor do Brasil, e tanto protagonismo tem suas particularidades. Sobre o assunto, o engenheiro agrônomo, pesquisador com pós-doutorado e sócio-diretor da NemaBio, Claudinei Kappes, palestrante do evento, irá apresentar cases de produtores de três regiões do Estado.
Na safrinha de milho 2022, a média nacional de produtividade, segundo os dados da Conab, foi de 88 sacas por hectare, enquanto que em MT esse número foi de 106 sc/ha. “É importante destacar que o número muda conforme a região, principalmente pelo regime de chuvas, atrelado à época de semeadura. No Norte e Médio Norte, regiões responsáveis por mais de 40% da produção de milho no Estado, a produtividade foi maior. Isso é um diferencial positivo, porque choveu bem e a semeadura ocorreu mais cedo em relação aos anos anteriores”, explica o especialista.
[RELACIONADAS]Na região Oeste de MT, envolvendo os municípios de Diamantino, Sapezal, Campo Novo do Parecis, no Sul e Vale do Araguaia, que fica mais ao Leste do Estado, a chuva cessou mais cedo. Nessas regiões as produtividades foram menores, ainda assim, as outras áreas compensaram esse número, subindo a média estadual.
Inscrições abertas
Essas informações e muitas outras serão tratadas no III Encontro Técnico Milho da Fundação MT. Os interessados podem se inscrever no site www.fundacaomt.com.br, as vagas são limitadas. “Eventos como esse são fundamentais para nortear os produtores. Ajudá-los a se planejar e fazer um bom manejo da cultura. Essa é uma das principais contribuições da instituição para com o agronegócio e a sociedade. Temos recebido muita procura, então a orientação é para garantir sua vaga o quanto antes”, destaca Luís Carlos Oliveira, gerente de marketing da instituição.
Fundação MT: Criada em 1993, a instituição tem um importante papel no desenvolvimento da agricultura, servindo de suporte ao meio agrícola na missão de prover informação técnica, imparcial e confiável que oriente a tomada de decisão do produtor. A sede está situada em Rondonópolis-MT, contando com três laboratórios e casas de vegetação, seis Centros de Aprendizagem e Difusão (CAD) distribuídos pelo Estado nos municípios de Sapezal, Sorriso, Nova Mutum, Itiquira, Primavera do Leste com ponto de apoio em Campo Verde e Serra da Petrovina em Pedra Preta. Para mais informações acesse www.fundacaomt.com.br e baixe o aplicativo da instituição.