Ponta Grossa

Escola de PG confirma demissão de professora que faz saudação nazista

A direção do Colégio Sagrada
Família, de Ponta Grossa, confirmou a demissão da professora que está sendo acusada de
apologia ao nazismo. Um vídeo, na verdade, mostra a educadora fazendo saudação
nazista no interior de uma sala de aula daquele colégio. As imagens mostram,
ainda, que ela empunha uma bandeira do Brasil. A professora exibe, também,
botons do presidente Jair Bolsonaro colados à blusa. O fato ocorreu no sábado
(08). A filmagem foi realizada por um dos alunos ou por funcionários.

Confira, na íntegra, a nota oficial enviada ao Portal Boca no Trombone pela direção do Colégio

Em respeito a nossa comunidade escolar, Pais, Alunos e a todos que interesse tiverem sobre o ocorrido com uma de nossas professoras da 3ª Série do Ensino Médio, afirmamos que não compactuamos e não concordamos com a postura da Professora e também repudiamos qualquer manifestação alusiva ao teor do vídeo.

O Colégio Sagrada Família em Ponta Grossa – PR tem uma história pautada pela lisura em suas ações e respeito à comunidade, por isso repudia ações que venham a ferir os valores da vida, da moral e da ética. Bem como, em relação à funcionária envolvida nos fatos, por se tratar de questão “interna corporis”, foram tomadas as medidas cabíveis ao caso.

Ponta Grossa, 10 de outubro de 2022. Irmã Edites Bet Diretora Geral do Colégio Sagrada Família

Na sessão desta segunda-feira
(10), da Câmara Municipal de Ponta Grossa, a vereadora Josi do Coletivo (PSOL),
que é professora, lamentou o episódio. Ela declarou que já foi professora do
Colégio Sagrada Família, instituição por que tem grande consideração.

 [RELACIONADAS]

Para a parlamentar, falar em
nazismo é falar de morte de milhões de judeus, é falar de morte de negros, de ataques
homofóbicos.

 “Nazismo é crime. E o que aconteceu não é um fato isolado”.

A vereadora comentou que, em três
anos as células neonazistas cresceram 270% no Brasil. Lembrou a legisladora que
veicularam declarações neonazistas, carregadas de ódio contra negros e dizeres
homofóbicos, que partiram de um grupo de alunos de Agronomia da Universidade
Estadual de Ponta Grossa.

A vereadora informou que vai representar
contra a professora que cometeu o ato nazista no Ministério Público Federal.


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