Em uma ação contundente para fortalecer o combate à imigração ilegal, o governo dos Estados Unidos anunciou na terça-feira (12) o envio de mais de 600 soldados adicionais à fronteira com o México. A decisão, comunicada oficialmente pelo Comando Norte-Americano (Northcom), amplia significativamente as medidas que já foram adotadas durante a administração anterior de Donald Trump.
Do contingente adicional, cerca de 40 soldados são analistas de inteligência da Força Aérea, enquanto os demais 590 são membros do corpo de engenharia do Exército. Com este reforço, sobe para aproximadamente 9.600 o número total de militares deslocados ou soldados a serem enviados para a região.
Logo em seu primeiro dia de retorno à carga, Trump assinou uma ordem executiva que declara estado de emergência na fronteira sul do país. Ao longo de sua campanha eleitoral, o republicano reforçou a imagem negativa dos imigrantes, tratando-os frequentemente como uma ameaça, chegando a afirmar que eles “envenenam o sangue” da sociedade americana, e prometeu realizar “a maior operação de deportação da história americana”.
De acordo com dados recentes do Departamento de Segurança Interna, em 2022 havia cerca de 11 milhões de imigrantes sem documentação vivendo nos Estados Unidos. Durante o mandato do ex-presidente democrata Joe Biden, a Patrulha de Fronteira registrou aproximadamente 8,8 milhões de detenções de migrantes ilegais na fronteira mexicana, número que atingiu o auge no final de 2023 antes de cair consideravelmente ao término daquela gestão.
Trump comemorou a redução expressiva nas detenções desde que reassumiu o poder, declarando em sua rede social Truth: “A invasão do nosso país acabou”.
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