O escritório regional do Instituto Água e Terra (IAT) de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, participou na quinta-feira (30) da última etapa de soltura de alevinos no manancial da Represa dos Alagados, que abrange os municípios de Ponta Grossa, Carambeí e Castro. A ação envolveu 10 mil peixes em seus primeiros meses de vida e é um compromisso de compensação ambiental por parte da Sanepar com o órgão ambiental.
A represa foi repovoada com 5 mil alevinos da espécie Piapara (Leporinus elongatus) e 5 mil da espécie Curimbas (Prochilodus lineatus). Somando com a ação anterior, realizada há duas semanas, o manancial recebeu 40 mil alevinos.
No mesmo período, em Campo Mourão, na região Centro-Oeste, houve a soltura de 50 mil alevinos de espécies nativas pela hidrelétrica Usina Mourão no reservatório do Parque Estadual Lago Azul.
RIO VIVO
O Governo do Estado planeja soltar mais 10 milhões de peixes nativos nos diferentes rios que cortam o Paraná até 2026. A ação faz parte da segunda etapa do Programa Rio Vivo, lançado originalmente em 2019 pelo Instituto Água e Terra (IAT), órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).
A prática, também conhecida como repeixamento, visa a preservação da vida aquática nas 16 bacias hidrográficas do Estado, garantindo o equilíbrio da fauna com a recuperação de espécies em declínio populacional. A medida colabora, ainda, para a preservação da água para a população.
Esta nova fase do Rio Vivo foi responsável pelo incremento de 275% do repeixamento em relação à etapa inicial, entre 2019 e 2022, quando foram distribuídos cerca de 2,675 milhões de espécies como dourado, pintado, piau, piapara, jundiá, traíra, lambari entre outras.
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