A Polícia Civil de Tibagi divulgou nota após o corpo do menino Arthur da Rosa Carneiro, de 2 anos, ser encontrado no Rio Tibagi, na terça-feira (14). O desaparecimento da criança aconteceu na manhã de quinta-feira (9). A Polícia Civil destaca que as investigações continuam e que oitivas ainda serão realizadas.
O delegado responsável pelo caso, Guilherme Barbosa de Lima, destaca que após seis dias de buscas pelo menino, na terça-feira (14), por volta de 12h50, um voluntário que auxiliava nas buscas visualizou o que parecia ser um corpo boiando no rio, próximo à margem.
“O voluntário chamou uma equipe dos Bombeiros que estava nas redondezas e eles confirmaram que se tratava do corpo de uma criança, com as características do menino Arthur. O corpo também foi localizado próximo ao local onde, já no primeiro dia de buscas, uma mamadeira pertencente à criança havia sido encontrada. A Polícia Civil foi avisada sobre o achado e acionou a Polícia Científica para dar atendimento ao local”, destaca Guilherme.
Causa da morte
O delegado aponta que a causa da morte somente pode ser determinada após análise técnica a ser realizada por períto médico. Em uma análise preliminar, não foram observados sinais de violência. “A princípio, o estado do corpo é compatível com tempo que levou até ser encontrado, contudo, ressaltamos novamente que somente o médico legista poderá, após exame, apontar a causa da morte e fornecer maiores detalhes”, detalha Guilherme.
O corpo foi encontrado com as roupas usadas por Arthur no dia do desaparecimento e também de fralda, o que afasta a relação do caso com a fralda encontrada e recolhida no primeiro dia de buscas.
Investigações continuam
O delegado explica que as investigações continuam. “A Polícia Civil aguarda o retorno da perícia quanto aos vestígios coletados anteriormente e, agora, relativos ao corpo. Oitivas ainda serão realizadas e a equipe trabalha nos relatórios de análise de imagens e de outras diligências”.
Sentimentos e trabalho da equipe
Por fim, se destaca “prestamos nossos sentimentos pela perda do menino Arthur. Esse nunca é o desfecho esperado em um caso de desaparecimento, pois sempre há a esperança de encontrar a vítima com vida. Por fim, gostaríamos de agradecer o trabalho das forças de segurança e resgate envolvidas nas buscas, que se dedicaram com afinco ao caso e não mediram esforços para entregar o melhor, cada um no seu âmbito de atuação”.
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