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Maduro é proclamado presidente da Venezuela e diz que alegação de fraude é “golpe”

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Imagem: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria
Ao receber o novo mandato do CNE, Maduro acusou um suposto golpe de Estado que estaria sendo gestado no país. A oposição alegou fraude nos resultados

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela proclamou, na tarde desta segunda-feira (29), Nicolás Maduro como presidente do país para o período de 2025 a 2030, para o terceiro mandato.

Ao receber o novo mandato do CNE, Maduro acusou um suposto golpe de Estado que estaria sendo gestado no país. “Não é a primeira vez que enfrentamos o que hoje estamos enfrentando. Está se tentando impor na Venezuela um golpe de Estado, novamente de caráter fascista e contrarrevolucionário”, afirmou.

“[São] os mesmos países que hoje questionam o processo eleitoral venezuelano”, disse Maduro. “A mesma ultradireita, os mesmos grupos dirigidos pelo império norte-americano, ensaiam a mesma operação”, acrescentou.

O resultado emitido pelo CNE foi questionado pelo principal adversário de Maduro, o ex-diplomata Edmundo González. O Conselho Eleitoral deu vitória a Maduro por 51,21% dos votos contra 44% de Edmundo González, com 80% das urnas apuradas.

Segundo a líder oposicionista María Corina Machado, os adversários do atual presidente tiveram acesso a 40% das atas eleitorais que mostrariam a vitória de Edmundo. Corina Machado pediu, então, uma medida das Forças Armadas. “Os cidadãos militares. Eles estiveram ali, na primeira fila. Eles viram a gente com alegria, com esperança, organizados de forma cívica, pacífica e abrindo os braços a todo o país. Eles sabem. E o dever da Força Armada Nacional é fazer respeitar a soberania popular expressada no voto. E isso é o que esperamos nós, os venezuelanos, de cada um dos nossos miliares”, afirmou.

Ataque hacker

O CNE alegou que um ataque hacker tentou desestabilizar a totalização dos votos na Venezuela, o que teria atrasado o anúncio do resultado.

O órgão deve publicar “nas próximas horas” todas as atas eleitorais das mais de 30 mil mesas de votação, “tal como historicamente se tem feito graças ao sistema automatizado de votação”.

Líderes de países ao redor do mundo se dividem entre os que não reconhecem o resultado, como os presidentes do Equador, da Argentina e Chile. Os que não rejeitam o resultado, mas pedem a publicação das atas, como os governantes da Colômbia, dos Estados Unidos e da União Europeia. E os que já reconheceram a vitória, como Rússia, China e Bolívia.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil informou, por meio de nota, que aguarda a publicação pelo CNE dos “dados desagregados por mesa de votação, passo indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito”.

Com informações da Agência Brasil

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